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A produção industrial brasileira surpreendeu em março, registrando um avanço de 1,2% em relação a fevereiro e 3,1% em comparação com o mesmo mês de 2024, segundo dados do IBGE. Este desempenho demonstra a resiliência do setor em um contexto de baixo desemprego e aumento da renda, impulsionando o consumo interno.
A XP destacou que a Sondagem Industrial de março superou as expectativas após cinco meses de resultados fracos, com destaque para o setor de "Coque, derivados de petróleo e biocombustíveis", que apresentou um crescimento de 3,4%. O bom desempenho foi generalizado, com três das quatro principais categorias econômicas e 16 das 25 atividades manufatureiras exibindo crescimento mensal.
Bens Semi e Não Duráveis (2,4%) e Bens Duráveis (3,8%) reverteram as quedas do mês anterior, com recuperação notável em Produtos Farmacêuticos (13,7%) e na produção de veículos, que cresceu 8,6% no acumulado do ano e 14,3% nos últimos 12 meses. Em contrapartida, a categoria de Bens de Capital apresentou um recuo de 0,7% no mês.
Apesar do cenário positivo em março, a XP mantém a projeção de desaceleração gradual da indústria de transformação, influenciada por condições financeiras mais restritivas e pela piora da confiança empresarial. No entanto, a resiliência do mercado de trabalho e as medidas governamentais recentes devem sustentar a demanda doméstica no curto prazo.
"Condições financeiras mais restritivas e a piora da confiança empresarial devem se refletir. Por outro lado, a resiliência do mercado de trabalho - a renda real disponível das famílias continua aumentando - e as medidas governamentais recentemente anunciadas devem sustentar a demanda doméstica no curto prazo", diz a análise da XP.
O Bradesco também comentou sobre o desempenho da indústria, ressaltando que, apesar da surpresa em março, o resultado do primeiro trimestre está em linha com as expectativas. O banco prevê uma desaceleração da atividade a partir do segundo trimestre, intensificando-se na segunda metade do ano.
André Valério, economista sênior do Inter, avalia que o resultado de março reflete uma demanda ainda saudável, especialmente no setor externo, com destaque para os setores ligados às exportações. Contudo, ele alerta para a incerteza gerada pelas tarifas e os indicadores antecedentes, sugerindo uma possível desaceleração em abril.
"Entretanto, o ambiente ainda demanda cautela. Os dados de março ainda não refletem a incerteza gerada pelas tarifas e os indicadores antecedentes da indústria sugerem que abril pode mostrar uma desaceleração, com os industriais menos otimistas devido às condições de crédito e aumento de estoques", pondera André Valério, economista sênior do Inter.
Rafael Perez, economista da Suno Research, destaca que o crescimento da produção industrial em março representa uma recuperação parcial das perdas acumuladas nos meses anteriores, indicando uma retomada modesta após um início de ano fraco. Ele ressalta que o setor tem sido impactado por juros elevados, deterioração das expectativas empresariais, aumento de custos e incertezas ligadas à guerra comercial. Apesar disso, as condições domésticas devem ajudar a evitar uma desaceleração mais acentuada.
Matheus Pizzani, economista da CM Capital, observa que o desempenho de março marcou a retomada da trajetória de alta do volume de vendas do setor secundário, destacando a disseminação do crescimento entre os grupos que compõem o cálculo da PIM. No entanto, ele alerta para o potencial impacto inflacionário desse cenário, especialmente considerando o avanço de setores com impacto sobre a estrutura de oferta do país.
Igor Cadilhac, economista do Piay, observa que o recuo no setor de bens de capital e a queda nos insumos típicos da construção civil indicam uma deterioração significativa na proxy do PIB de investimentos em março. Para 2025, ele projeta um crescimento de 2% na produção industrial brasileira, impulsionado por uma balança comercial sólida e políticas governamentais de estímulo à atividade econômica.
*Reportagem produzida com auxílio de IA