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O evento de inauguração das 53 cisternas de placa de cimento no Quilombo Mimbó, em Amarante (PI), no último dia 28, contou com as participações de membros da diretoria da Obra Kolping do PiauÃ, com sede em Teresina, como o presidente Raimundo Ferreira, o vice-presidente João Arilson, que é prefeito de Lagoa do São Francisco, o diretor de comunicação Antônio João e a diretora da Juventude Auri Cardoso.
Além das lideranças da comunidade, houve também as participações de beneficiários do projeto, representantes da Prefeitura de Amarante, vereadoras e vereadores do municÃpio, da ex-miss de Amarante e moradora do Mimbó, Leonarda Carvalho, e do pedagogo e agente comunitário da comunidade, Rodrigo José Miranda de Brito, dentre outros. A vice-governadora Regina Sousa e a deputada federal Rejane Dias justificaram a ausência.
O presidente da Obra Kolping, Raimundo Ferreira, disse que o projeto das cisternas no Mimbó tem uma grande importância por ajudar as famÃlias a superarem o problema da falta de água nos perÃodos mais secos. Ele disse que ficou feliz em poder presenciar a alegria das pessoas diante dos benefÃcios alcançados e acrescentou que a Kolping mantém a luta em defesa da inclusão social e da cidadania.
O vice-presidente da Kolping, João Arilson, falou que a inauguração das cisternas foi um momento de muita alegria para os moradores e também para a instituição que vem fazendo grande esforço na construção de parcerias que ajudam a manter os projetos de inclusão social durante a pandemia. Ele lembrou que o projeto das cisternas é fruto da ação conjunta firmada entre a Kolping PiauÃ, Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA), a Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC), Fórum Piauiense de Convivência com o Semiárido e o Ministério da Cidadania.
O coordenador estadual da Obra Kolping, Raimundo João da Silva, afirmou que a cisterna não é apenas mais um reservatório de captação de água das chuvas, mas um instrumento de transformação cidadã da vida das pessoas que convivem com o problema da falta de água nos perÃodos mais secos. Segundo ele, a famÃlia que tem uma cisterna em casa, a a ter mais tempo para cuidar da agricultura familiar e dos filhos. "O ato de se preocupar em buscar água em locais distantes tira o tempo que as famÃlias podiam ses dedicar em cuidarem melhor de suas roças e da educação dos filhos, por exemplo", acrescentou.
DEPOIMENTOS DE MORADORES
A moradora Idelzuita Paixão, que é beneficiária do projeto das cisternas, disse que é muito grata à Obra Kolping do Piauà pelo benefÃcio e que tem a expectativa de que a instituição vai articular novos recursos para a construção de mais cisternas do Quilombo Mimbó que hoje tem em torno de 173 famÃlias. Segundo ela, ainda existem mais de 100 residências que precisam ser incluÃdas no projeto. "Com fé em Deus, a Kolping vai conseguir trazer mais cisternas para a nossa comunidade", acrescentou. Durante a inauguração, ela fez uma apresentação cultural para ressaltar a cultura viva do Mimbó cantando grandes clássicos da Música Popular Brasileira que exalta as lutas dos negros no Brasil contra a opressão, preconceito e a discriminação.
A ex-miss de Amarante, Leonarda Carvalho, que nasceu e se criou no Quilombo Mimbó, disse que o momento é de gratidão à Kolping do Piauà pelo fato da instituição ter voltado sua atenção para a comunidade que, há vários anos, vem sofrendo com o problema de escassez de água para o consumo. Ela lembrou que as cisternas vão suprir o problema da falta de água nas torneiras e evitar que as famÃlias sejam obrigadas a buscar água no Riacho Mimbó que fica distante e tem um percurso complicado por causa da longa subida.
O morador Edmilson Barbosa, que é beneficiário do projeto, falou que está muito feliz com a cisterna, de onde está tirando água de qualidade para fazer a comida, lavar os utensÃlios domésticos e às vezes regar algumas plantas do quintal. Ele explicou que, antes do projeto, sua famÃlia sofria muito para conseguir água para o consumo. "A vida era assim: Ou esperava o carro-pipa ou ia buscar algumas latas d"água a uma longa distância, o que dava muita canseira. Agora, não, com esta beleza que temos agora, a nossa situação está bem melhor", falou Edmilson.
SITUAÇÃO DE DESABASTECIMENTO É GRAVE
As famÃlias do quilombo enfrentam sérias dificuldades de abastecimento de água. Atualmente os moradores recorrem a dois poços tubulares para ter água de beber e para usos domésticos. Quando estes secam, a opção é o Riacho Mimbó que fica distante das residências. Além disso, o percurso conta com uma ladeira que prejudica as famÃlias durante a obtenção da água para o consumo em suas residências.
No Semiárido do Piauà já foram construÃdas quase 68 mil cisternas para garantir o à primeira água, que é a água para consumo humano (beber e cozinhar prioritariamente). Com os cortes de orçamento federal que vem ocorrendo, o número de construções decaiu a cada ano, contabilizando 94% de queda nos últimos seis anos em toda região semiárida do Brasil. No estado do Piauà ainda há uma demanda de 47,17% para que as cisternas de primeira água sejam universalizadas.