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Nesta semana, o programa Mulheres Positivas recebeu a cantora Juliana Linhares. Em entrevista, ela deu detalhes sobre como é ser uma artista nordestina no Rio de Janeiro. “Quando cheguei no Rio, não pensava se era nordestina ou não. Sou de Natal. Comecei a perceber que [o Nordeste] era muito diferente para todo mundo, muitas vezes era considerado inferior, submisso. Tive que batalhar para ter uma visão não estereotipada do meu trabalho. A partir dessa vivência toda, fui entendendo o que e ser nordestina no Rio de Janeiro, ter que lidar com essa situação mudou quem eu sou. Essa cidade é muito complexa em vários aspectos, para mim, é muito grande estar aqui”, disse. Linhares se apresentou no Festival TIM Music Mulheres Positivas e contou sobre a sensação de cantar ao lado de artistas como Liniker e Ludmilla. “Acho muito importante, a gente precisa cada vez mais criar uma rede de afeto, cuidado e apoio, para que as mulheres se sintam amparadas para denunciar coisa errada. Quanto mais a gente se empodera, mais as mulheres se sentem protegidas por essa rede. Foi tão bom que acabou e eu queria voltar, maravilhoso. Muito especial quando evento é gratuito, vem todo mundo e quem estava sem saber também aparece. Esse encontro é muito especial para quem canta e está no palco”, avaliou.
No palco, Juliana diz que costuma seguir a liberdade de seu próprio corpo para performar. “Tento não me privar de ser quem sou, deixar meu corpo ser livre para ser o que ele e quando está no palco. É isso, a gente se solta e se desprende, eu trago isso tudo para o palco e dá uma vontade de ser livre”, contou. Uma das marcas de Juliana Linhares é sua proximidade com a arte para o público infantil, explorada na música e no cinema. “Eu sou atriz, formada em direção de teatro voltada para a infância. É tanta coisa por trás, né? Você batalha muito. Quando venho trabalhar para criança penso que você e responsável por aquela pessoa. A primeira experiência no teatro, no cinema, o que você mostra para ela faz ela querer voltar ou não. Eu preciso que ela goste e consuma arte e cultura. O mais legal é ter essa oportunidade e ela é difícil. Desde muito pequena faço teatro, minha família me entendeu muito cedo e me deu a mão. Eu entendi que eu era artista muito rápido. Foi fácil para os meus pais.”
A cantora exaltou sua colega de profissão Liniker como uma mulher que a inspira. “Vou falar da Liniker. Toda vez que encontro a Liniker fico muito mexida, ela parece uma entidade. Ela tem uma atenção, foco, delicadeza e elegância que me inspira muito. Ela é isso. Uma inspiração”, afirmou. Juliana ainda deu dicas para as mulheres e para o futuro. “Quero ser uma velhinha saudável, vou dar um jeito. A maturidade te dá muitas coisas, não dá para achar que você vai aprender sem viver. Se a gente consegue ter um pouco mais de consciência para colocar essa estrutura para andar e mexer, é o que eu colocaria”, concluiu.
Fonte: Jovem Pan