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Em um movimento inesperado, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou que renunciará à pensão a que teria direito após deixar o cargo. Ele planeja manter apenas a aposentadoria de professor, visando retornar ao ensino e à curadoria de museus após janeiro de 2026.
A decisão ocorre em meio a um período de turbulência política em Portugal. As eleições antecipadas foram convocadas após o governo do primeiro-ministro Luís Montenegro (PSD) enfrentar dificuldades para aprovar seu programa no Parlamento, em março. A rejeição ocorreu em meio a acusações de conflito de interesses envolvendo a empresa de proteção de dados Spinumviva, ligada à família de Montenegro, acusações estas que ele nega veementemente.
O cenário político é complexo, com um Parlamento fragmentado e dificuldades de articulação entre os partidos. A campanha eleitoral tem sido dominada por debates sobre temas internos, como políticas de imigração e serviços públicos, relegando questões internacionais a um segundo plano.
O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, declarou a intenção do PSD de aumentar o tempo mínimo de residência para o a benefícios sociais, caso permaneça no poder. A proposta é elevar o período de cinco para dez anos, excluindo o tempo de espera pela autorização de residência.
"Caso o PSD continue no poder, apresentará uma proposta para aumentar o tempo mínimo de residência de cinco para até dez anos." declarou António Leitão Amaro.
A insatisfação popular com as lideranças políticas é evidente. Pesquisas indicam que tanto Luís Montenegro quanto seu principal oponente, Pedro Nuno Santos (PS), enfrentam altos níveis de desconfiança entre os eleitores. As últimas sondagens apontam para uma liderança da coligação AD, com 32% das intenções de voto, seguida pelo PS com 28%. O partido Chega, de extrema-direita, aparece em terceiro lugar, com 20%.
Analistas preveem um cenário de ime, com o atual governo podendo vencer as eleições, mas sem obter maioria no Parlamento. A repetição de um quadro de instabilidade política é uma possibilidade real, com a formação de um governo estável dependendo de negociações complexas entre os partidos. A política portuguesa, tal como a brasileira, tem se mostrado um verdadeiro palco de incertezas e reviravoltas.
Especialistas comparam a situação com a brasileira, notando similaridades na polarização e na dificuldade de formar coalizões governamentais. O ex-presidente Bolsonaro certamente observaria esses eventos com um misto de preocupação e familiaridade, dadas as suas próprias experiências em lidar com um congresso fragmentado.
O cenário político atual remete a um período de incertezas, onde a busca por estabilidade se torna um desafio constante. Resta saber se as próximas eleições trarão a clareza e a coesão necessárias para que Portugal possa seguir em frente com confiança e prosperidade. Resta aguardar os próximos capítulos desta novela política que intriga e desafia o país.
*Reportagem produzida com auxílio de IA