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A Nenê de Vila Matilde, escola da capital paulista que carrega 11 títulos no Grupo Especial e três no Grupo de o, é uma das agremiações de maior destaque do Estado de São Paulo. Mas apesar de toda a sua história e relevância no mundo carnavalesco, os últimos anos não tem sido fáceis. A última conquista, que tem mais de 20 anos, foi em 2001, e atualmente a escola está no Grupo de o. A palavra chave para 2023 é reestruturação, e para isso a Nenê de Vila Matilde tem apostado em resgatar suas próprias origens, relembrando as histórias do povo negro. O enredo “Faraó Bahia” revive a ancestralidade africana, mas sem deixar de olhar para as mudanças do futuro. Em entrevista à Jovem Pan News, o carnavalesco Fábio Gouveia: “A Nenê, quando foge das suas origens, ela desvia e acaba perdendo a sua identificação com o que é o propósito da sua criação, da sua história e do seu ideal de ancestralidade. A Nenê é uma escola que vem antes de muita gente, de muitas histórias, então a Nenê tem por obrigação contar e elevar a história do povo negro”
“Assim fez o Seu Nenê, a história e biografia da Nenê se confunde com a história deste grande homem. Então, a Nenê se prepara voltando às suas origens para construir esse trabalho. O futuro é ancestral, as pessoas me perguntam por que eu tenho falado tanto isso, não há futuro sem olhar para a ancestralidade, sem olhar para quem veio antes de mim, quem veio antes de nós”, declarou. Para Gouveia, o Carnaval tem mudado e as escolas têm que se adaptar se quiserem vencer uma disputa sempre tão acirrada: “A Nenê é uma grande escola e precisa estar no Carnaval do Grupo Especial. Então, nós estamos nos preparando muito. Não tivemos folga e não paramos em nenhum momento desde o último Carnaval para que a Nenê começasse a se estruturar e se organizar para poder estar no especial. Hoje, uma escola de samba que almeja estar no especial precisa ter, além de um bom Carnaval, uma excelente organização, e é isso que a gente vem fazendo”.
É desse novo futuro que Luiz Mancha faz parte, dentro da gestão financeira da Nenê: “A régua do Carnaval subiu demais, então os investimentos são muito altos. Tirando tudo isso, nós tivemos os problemas do Brasil mesmo. A elevação de custo da matéria-prima de todo o processo do Carnaval. Então nós tivemos que correr desde então para poder captar recursos para poder chegar onde nós estamos hoje. A Nenê de Vila Matilde é uma escola muito tradicional, muito arraigada de hábitos antigos. O Carnaval mudou muito durante os anos e a Nenê precisava de alguma forma estar inserida nesse meio. Como uma escola tradicional, é injusto ficarmos no Grupo de o 2, o 1 e por aí. Viemos em um trabalho de organização, de convencimento e até de educação no sentido de que as pessoas compreendessem isso”.
As semanas que antecedem o desfile têm sido de trabalho intenso. No galpão, Fábio e mais 15 trabalhadores dão os últimos retoques antes dos carros alegóricos serem levados para o Sambódromo do Anhembi. Para 2023 tudo já está encaminhado, mas o carnavalesco também falou sobre o próximo ano: “Nós estamos ainda discutindo. Tudo depende de um resultado. Tudo pode mudar com o resultado final, então nós temos que aguardar”. “A Nenê tem pressa de voltar ao Grupo Especial, a Nenê tem pressa de fazer Carnaval no Especial e a Nenê tem sede de vitória no Especial”, finalizou Gouveia. Confira a reportagem do especial de Carnaval da Jovem Pan no vídeo abaixo.
*Com informações da repórter Camila Yunes
Fonte: Jovem Pan