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O ex-diretor de Operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Djairlon Henrique Moura confirmou, em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), que a corporação fez blitze na Região Nordeste para fiscalizar ônibus com eleitores, no domingo do segundo turno da eleição presidencial de 2022, mas negou que a operação tivesse viés político.Nesta terça-feira (27), Moura prestou depoimento como testemunha de defesa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, na ação penal sobre a trama golpista durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Questionado pelo relator da ação penal, ministro Alexandre de Moraes, o ex-diretor de Operações da PRF confirmou que o órgão intensificou a fiscalização do transporte de eleitores no fim de semana do segundo turno da eleição presidencial, em outubro de 2022.Na noite anterior ao domingo de votação, entretanto, o próprio Moraes, que era presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) à época, determinou a interrupção na fiscalização do transporte de eleitores, após notícias de que haveria atuação política da PRF nas blitze, com a retenção de eleitores do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, adversário de Bolsonaro, postulante à reeleição.
As blitze aos ônibus de eleitores, contudo, continuaram, em especial na região Nordeste. Questionado por Moraes porque descumpriu a ordem judicial, o ex-diretor de Operações da PRF disse que o entendimento da corporação foi de que a fiscalização do transporte deveria ser interrompida, mas que as fiscalizações relativas a violações do Código de Trânsito Brasileiro poderiam continuar.
“Essa operação estava programada e planejada bem antes da decisão de Vossa Excelência”, respondeu Moura ao ministro. Ele disse que a fiscalização tinha o objetivo de cumprir decisão do STF para garantir o transporte regular de eleitores.
Ao receber a ordem de Moraes para interromper tais fiscalizações, a cúpula da PRF entendeu se tratar apenas da fiscalização relativa ao transporte de ageiros, mas não atingiria as blitze para violações ao Código de Trânsito.
Um parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) dava respaldo a esse entendimento, segundo Moura.
“Tínhamos muito claro que [a proibição] foi à fiscalização de transporte, e a fiscalização de CTB segue, como de fato seguiu”, afirmou Djairlon Moura.
“Mas em nenhum momento houve preocupação com o transporte de eleitores. Em mais de 60% dos veículos fiscalizados, não se levou mais de 15 minutos para que os veículos fossem liberados”, disse.
O ex-diretor da PRF confirmou ainda a realização de reuniões, na semana anterior ao domingo de votação, em que no Ministério da Justiça, sob o comando de Anderson Torres, em que houve “um pedido do então ministro para que as instituições colocassem o máximo de efetivo nas ruas”.
Moura negou, contudo, “qualquer tipo de direcionamento [político]” nesses encontros.
O ex-diretor de Operações da PRF confirmou ainda que, em julho de 2022, meses antes do pleito, o Ministério da Justiça determinou “a realização de uma operação antes da eleição dos ônibus que estivessem saindo de São Paulo e da região Centro-Oeste com destino ao Nordeste com possíveis votantes e recursos financeiros, e que já estariam em investigação da PF [Polícia Federal]”.
À época, as pesquisas eleitorais apontavam vantagem de Lula sobre Bolsonaro no Nordeste. Moura, contudo, disse que esse tipo de fiscalização é “comum” antes de qualquer eleição, e que não havia viés político.
“Não foi evidenciado nenhum transporte irregular de eleitores”, afirmou.
O ministro Alexandre de Moraes preside, nesta semana, as audiências para ouvir testemunhas de defesa dos oito réus na ação penal que tem como alvo o núcleo “crucial” de uma suposta tentativa de golpe de Estado liderada por Bolsonaro, conforme denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Pelo cronograma original, devem ser ouvidas 25 testemunhas arroladas pelo ex-ministro da Justiça Anderson Torres, um dos réus na ação penal, sob a acusação de ter sido uma espécie de mentor jurídico do golpe.
A defesa de Torres sustenta que ele nunca discutiu ou, se ficou sabendo, nunca levou a sério a possibilidade de um golpe de Estado. Todas as atitudes do ex-ministro foram tomadas dentro das atribuições regulares e em cumprimento às leis e à Constituição, sustentam os advogados.
]]>Alckmin criticou a conduta do ex-presidente para tentar conquistar a reeleição. “Em quase 50 anos de vida pública eu nunca tinha visto um uso e abuso da máquina pública como [o que] ocorreu nessa última eleição. O que podia e não podia ser feito foi feito para ganhar a eleição. E a resiliência, o espírito correto prevaleceu: o povo deu uma aula. O povo mais simples e mais sofrido, os mais desfavorecidos”, enfatizou.
Cinco cidades no país realizam eleições neste domingo (11). Os municípios de Leme (SP), Ribeirão Pires (SP), Baixio (CE) e Divisa Alegre (MG) vão escolher novos prefeitos e vice-prefeitos, cujos mandatos irão até dezembro de 2024. Em Monte Horebe (PB), a eleição suplementar ocorre para os cargos de vereador. A votação teve início às 8h e termina às 17h.
Em Leme, o então prefeito e candidato à reeleição em 2020, Wagner Ricardo Antunes Filho (PSD), conhecido como Wagão, venceu a disputa municipal com 46,8% dos votos. No entanto, foi condenado por improbidade istrativa pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e tornou-se inelegível. O registro de sua candidatura foi indeferido pela Justiça Eleitoral paulista em primeira e segunda instâncias, decisão confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Estão aptos a votar 75.761 eleitores na cidade, mas há apenas um candidato inscrito: o atual prefeito interino, Claudemir Borges (PSD). O outro candidato que iria concorrer, Paulinho Vallença (União Brasil), renunciou à candidatura. Segundo o TRE-SP, nesse caso, a legislação eleitoral estabelece que basta um voto válido para que o único candidato seja eleito.
Em Ribeirão Pires, o prefeito entre 2009 e 2012, Clovis Volpi (PL), venceu as eleições de 2020 com 45,91% dos votos válidos. No entanto, suas contas relativas ao exercício de 2012 foram rejeitadas em definitivo pelo TJSP. Segundo o TRE-SP, a chapa do prefeito ou a ser inelegível, e a cassação foi confirmada com base na Lei da Ficha Limpa.
Estão aptos a votar na cidade 90.990 eleitores. Disputam o cargo cinco candidatos: o atual prefeito interino, Guto Volpi (PL), Amigão D’Orto (PSB), Carlos Sacomani (PMB), Gabriel Roncon (Cidadania) e José Carlos Agnello (MDB).
Em Baixio, o TRE-CE cassou os diplomas do prefeito e do vice-prefeito, José Humberto Moura Ramalho e José Donizete Viana Cavalcante, por abuso de autoridade. A decisão unânime, o TRE também confirmou a inelegibilidade de José Humberto Moura Ramalho por oito anos, a partir dos pleitos subsequentes à eleição de 2020. Hoje, os eleitores do município escolherão entre os candidatos Zico (PDT) e Kacilda (PT).
Em Divisa Alegre, a prefeita eleita, Renilda Pereira de Sousa e Silva (PL), teve a candidatura indeferida pelo TSE por apresentar o pedido de registro, em substituição à então candidata Célia das Virgens, fora do prazo legal de 20 dias antes da eleição. O município do Norte de Minas tem 5.271 eleitores aptos a votar neste domingo. As opções de escolha estão entre Ademir da Loja (Progressistas) e Patryck Ederson de Figueiredo Bahia (PSD).
Em Monte Horebe (PB), a eleição suplementar ocorre para os cargos de vereador. Os nove parlamentares da Câmara Municipal foram cassados por descumprimento da cota de gênero nas Eleições de 2020.
Ao todo, 23 municípios já realizaram eleições suplementares em 2022. Outras três cidades, Viseu (PA), Iguatu (CE) e Pacujá (CE), devem realizar novos pleitos em 2023. Os eleitos vão exercer os mandatos até 31 de dezembro de 2024.
]]>As eleições suplementares ocorrem quando há a anulação de mais da metade dos votos concedidos ao candidato – no caso, prefeito. A anulação é determinada por decisão da Justiça Eleitoral que negou o registro de candidatura ou cassou o diploma ou o mandato de político já eleitos.
]]>O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, em decisão na noite desta quarta-feira (23), aplicou à coligação Pelo Bem do Brasil, que lançou à reeleição à Presidência da República o candidato Jair Bolsonaro (PL), a multa de R$ 22.991.544,60.
O ministro entendeu que a requerente, além de descumprir determinação judicial, deve ser condenada por litigância de má-fé, uma vez que não apresentou "quaisquer indícios e circunstâncias que justifiquem a instauração de uma verificação extraordinária" em urnas eletrônicas utilizadas no segundo turno das Eleições Gerais de 2022.
Nesta terça-feira (22), ao analisar requerimento da coligação, o ministro determinou que a requerente aditasse a petição inicial, no prazo de 24 horas, para que o pedido de verificação extraordinária asse a abranger ambos os turnos das Eleições 2022, sob pena de indeferimento. Contudo, o aditamento não foi cumprido pela parte. Segundo o requerimento, as urnas eletrônicas de modelos anteriores a 2020 não seriam íveis de identificação, o que caracterizaria suposto mau funcionamento dos equipamentos.
De acordo com o despacho de Moraes, mesmo que a discussão pudesse ficar restrita ao segundo turno, "não haveria nenhuma razão para que o alegado vício ou suposto mau funcionamento de urnas eletrônicas – se existisse – fosse discutido apenas no que toca às eleições para presidente da República". "Tudo isso é elementar e conduz, de modo absoluto, à inépcia da inicial", destacou.
Presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, apresentou a ação pela anulação de votos de urnas eletrônicas no segundo turno, desconsiderando o primeiro turno, mas está levando a pior por não apresentar indícios requeridos pelo TSE. Agora o partido foi punido com multa e bloqueio de rees do Fundo Partidário.
Segundo Moraes, ficou comprovada a total má-fé da requerente ao apresentar pedido "ostensivamente atentatório ao Estado Democrático de Direito e realizado de maneira inconsequente com a finalidade de incentivar movimentos criminosos e anti-democráticos que, inclusive, com graves ameaças e violência vem obstruindo diversas rodovias e vias públicas em todo o Brasil".
De acordo com o ministro, a documentação técnica acostada aos presentes autos demonstram que as urnas eletrônicas, de todos os modelos, são perfeitamente íveis de plena, segura e clara identificação individual, uma a uma. "Os argumentos da requente, portanto, são absolutamente falsos, pois é totalmente possível a rastreabilidade das urnas eletrônicas de modelos antigos", ressaltou Moraes.
O presidente do TSE ainda considerou fraudulentas as alegações de que teria ocorrido violação do sigilo do voto a partir do registro de nomes de eleitores nos logs das urnas e de que a discrepância de votação dada a candidatos à Presidência quando comparadas às votações somente em urnas 2020 com urnas de modelos anteriores poderia representar indício de fraude.
Assim, o ministro indeferiu liminarmente a petição inicial da coligação Pelo Bem do Brasil por inépcia e pela ausência de indícios que justifiquem a sugerida verificação extraordinária. Além disso, ao entender pela condenação por litigância de má-fé, multou a autora em R$ 22.991.544,60, correspondentes a 2% do valor da causa, arbitrado em R$ 1.149.577.230,10, que equivale ao valor resultante do número de urnas impugnadas.
O ministro também determinou à Secretaria Judiciária e à Coordenadoria de Execução Orçamentária e Financeira do TSE os imediatos bloqueios e suspensões das cotas do Fundo Partidário a que teriam direito a agremiações integrantes da coligação, até o efetivo pagamento da multa imposta, com depósito dos respectivos valores em conta judicial.
Diante da possibilidade de cometimento de crimes comuns e eleitorais com a finalidade de tumultuar o regime democrático do país, Moraes ainda determinou à Corregedoria-Geral Eleitoral que instaure procedimento istrativo e apure responsabilidade, em eventual desvio de finalidade na utilização da estrutura partidária, em especial no que se refere às condutas de Valdemar da Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), e Carlos César Moretzsohn Rocha, presidente do Instituto Voto Legal.
Por fim, determinou a remessa dos autos do processo para o Inquérito nº 4.874/DF, em curso no Supremo Tribunal Federal, para investigação de Costa Neto e Rocha.
LC/GS
Processo relacionado: Petição Cível nº 0601958-94.2022.6.00.0000 (PJe)
]]>Segundo o secretário-geral do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais (CNCG), tenente-coronel da Polícia Militar da Bahia, José Luís Santos Silva, a conversa transcorreu em um clima bem tranquilo, amistoso. Silva disse à Agência Brasil que o encontro foi solicitado por Moraes e também serviu para que fossem avaliadas ideias para o planejamento de futuras eleições.
Comandantes das PMs de apenas três estados não atenderam ao convite de Moraes, mas as corporações de Santa Catarina e Paraná enviaram representantes, ao contrário da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, única ausente no encontro.
Em nota, o TSE informou que, ao fazer um balanço das ações que as polícias militares desenvolveram durante as eleições, Moraes destacou a importância das iniciativas realizadas para garantir a integridade do pleito e a segurança dos eleitores, mesários e servidores da Justiça Eleitoral devem ser ampliadas por meio de diálogo constante, investimentos e ações [conjuntas] entre Justiça Eleitoral e órgãos de segurança pública.
Ainda segundo o TSE, durante a reunião Moraes agradeceu o empenho das forças de segurança, destacando o compromisso dessas instituições com a democracia.
Como reconhecimento à contribuição dos policiais militares, o presidente do TSE anunciou que vai conceder ao Conselho Nacional de Comandantes-Gerais a medalha da Ordem do Mérito Assis Brasil. O TSE confere a homenagem a personalidades civis e militares, nacionais e estrangeiras, que tenham prestado relevantes serviços à Justiça Eleitoral e à democracia em suas respectivas áreas de atuação.
Desde que assumiu a presidência do TSE em meados de agosto, Moraes já se reuniu com comandantes das polícias militares em ao menos outras duas ocasiões. A primeira apenas 8 dias após ser empossado. A segunda, no dia 11 de outubro, já depois da realização do primeiro turno das eleições.
Durante o segundo encontro com os comandantes, o ministro chegou a comentar a importância de medidas que o TSE aprovou este ano, como a proibição dos eleitores portarem armas em um raio de 100 metros dos locais de votação e a obrigação de deixarem seus aparelhos celulares com os mesários antes de se dirigir à cabine de votação. Na mesma ocasião, Moraes declarou que as PMs tinham agido de acordo com as regras e regulamentos, tendo uma atuação forte, presente e discreta, sem truculência.
]]>O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, deu prazo de 24 horas para que o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, faça o aditamento da petição na qual pede a anulação de votos das eleições. Mais cedo, o PL entrou com representação no Tribunal para anular votos de alguns modelos de urnas eletrônicas nas eleições do último dia 30 de outubro, data do segundo turno.
No despacho, Moraes pede que o partido apresente a relação de urnas supostamente defeituosas nos dois turnos, alegando que as urnas também foram usadas no primeiro turno..
"As urnas eletrônicas apontadas na petição inicial foram utilizadas tanto no primeiro turno, quanto no segundo turno das eleições de 2022. Assim, sob pena de indeferimento da inicial, deve a autora aditar a petição inicial para que o pedido abranja ambos os turnos das eleições, no prazo de 24 horas", decidiu o ministro.
Mais cedo, o PL protocolou no TSE uma representação eleitoral para questionar o resultado da eleição e apontou o suposto mal funcionamento de algumas urnas.
]]>Mas a ação não pede a invalidação dos votos do primeiro turno, quando o PL fez uma ampla bancada de deputados federais.
O documento aponta que em todas as 279.336 urnas eletrônicas dos modelos UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015, utilizadas no Segundo Turno das Eleições Gerais de 2022 foram verificadas inconsistências.
"Nós do PL não somos especialistas em segurança de dados, por isso fomos atrás de técnicos que fizessem esse trabalho para garantir a transparência do processo eleitoral. Até porque eu, Valdemar, fui eleito com urna eletrônica, e a bancada do PL foi eleita por urna eletrônica, as bancadas do PL foram eleitas por urna eletrônica. Então, é natural que se peça um trabalho de fiscalização para que não fique nenhuma dúvida em relação ao nosso sistema eleitoral", disse Costa Neto.
O relatório aponta que, a partir da auditoria realizada apenas com base nos resultados decorrentes das urnas do modelo UE2020 (40,82% do total das urnas utilizadas no segundo turno) – deveriam ser computados 26.189.721 votos ao para Jair Messias Bolsonaro e 25.111.550 votos ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva, resultando em 51,05% dos votos válidos para Bolsonaro, e 48,95% para Lula.
"Esse relatório não expressa a opinião do Partido Liberal, mas é o resultado de estudos elaborados por especialistas graduados em uma das universidades mais respeitadas do mundo e que, no nosso entendimento, deve ser analisado pelos especialistas do TSE de forma que seja assegurada e resguardada a integridade do processo eleitoral", argumentou o presidente do PL.
*Matéria ampliada às 18h20
Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, na sessão istrativa desta quinta-feira (22), os documentos referentes à apuração dos resultados para os cargos de presidente e vice-presidente da República no segundo turno das Eleições Gerais de 2022.
Foram aprovados os relatórios parciais dos grupos de relatorias dos ministros Raul Araújo (Grupo 1), Carlos Horbach (2), Ricardo Lewandowski (3), Benedito Gonçalves (5) e Sérgio Banhos (6), sem divergências e manifestações.
Os relatórios foram acolhidos integralmente, uma vez que não foram registradas intercorrências, reclamações, impugnações ou inconsistências. Além disso, todos os requisitos legais foram devidamente cumpridos, conforme destacaram os relatores.
Com as decisões de hoje, resta agora somente a análise do relatório do Grupo 4, de relatoria da ministra Cármen Lúcia.
Estados que compõem cada grupo
Para a apuração dos resultados das eleições presidenciais, as 27 unidades federativas foram divididas em seis grupos, que foram sorteados no dia 29 de setembro entre os ministros da Corte, com exceção do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes. A distribuição é a seguinte:
Grupo 1 - Alagoas, Amazonas, São Paulo e Tocantins;
Grupo 2 - Minas Gerais, Mato Grosso, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul;
Grupo 3 - Ceará, Sergipe, Maranhão e Goiás;
Grupo 4 – Pará, Paraná, Piauí e Rio de Janeiro.
Grupo 5 - Bahia, Paraíba, Pernambuco e Santa Catarina;
Grupo 6 - Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Acre, Amapá, Roraima e Rondônia.
DB/LC, DM
Processos relacionados: AE 0601376-94, AE 0601377-79, AE 0601380-34, AE 0601374-27 e AE 0601379-49
]]>Pela legislação eleitoral, devem ser devolvidos ao Tesouro Nacional todos os recursos recebidos e que não possam ser atribuídos a alguma despesa de campanha comprovável na prestação de conta eleitoral de cada legenda e candidatura.
No caso de recursos do Fundo Partidário, que também pôde ser aplicado nas campanhas, todo dinheiro transferido a candidatos e que não teve despesa comprovada, deve ser transferido paras as contas dos diretórios estaduais ou nacional de cada sigla. O mesmo acontece em relação a recursos provenientes de doações por pessoas físicas.
De acordo com informações divulgadas pelo tribunal, nenhuma divergência foi encontrada pelos técnicos do órgão nos 604 boletins analisados com base nas informações disponibilizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O relatório com as informações consolidadas será anexado ao processo que trata da auditoria das eleições, iniciada em 2021, em conjunto com a Justiça Eleitoral. O resultado final está previsto para o início de 2023.
De acordo com o TCU, sua atuação no trabalho de auditoria das urnas objetiva garantir a confiabilidade das informações públicas readas à sociedade. O tribunal também faz parte da comissão de transparência das eleições, grupo que é presidido pelo TSE.
Em julho, antes das eleições, o TCU concluiu que o sistema eletrônico de votação do Brasil é seguro e que não havia riscos relevantes para a realização do pleito.
]]>“Conquistamos esta vitória graças ao esforço de todos vocês que acreditam em um futuro próspero e inclusivo para Mato Grosso do Sul. Podem ter certeza de que eu vou governar este estado para todos, e farei o resultado chegar na vida de cada um de vocês”, disse o governador eleito com 56,9% dos votos válidos (808 mil votos). Ele disputou o cargo com Capitão Contar, que obteve 43,1% dos votos (612 mil votos).
“Muitíssimo obrigado pela confiança e força. Juntos vamos transformar a realidade de Mato Grosso do Sul”, complementa o post.
]]>“A missão é árdua. [Há] muita gente esperando por um novo tempo na política, que foi com o que nos comprometemos a fazer ao lado dos amigos e dos aliados que nos ajudaram a chegar aqui”, disse Mitidieri logo após a Justiça Eleitoral confirmar sua vitória contra o candidato do PT Rogério Carvalho.
Em sua primeira entrevista como governador eleito, Mitidieri agradeceu a confiança de seus eleitores, e garantiu que governará para toda a população sergipana. Ele disse que dialogará respeitosamente com a equipe de governo do futuro presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
“Vamos ter que dialogar. Como sempre disse, quem quer que ganhasse para presidente da República eu vou bater à porta e trabalhar. Sergipe está acima de ideologias, de qualquer coisa. E meu compromisso com o povo é de trabalhar por Sergipe. Hoje, sou grato a quem votou em mim, mas serei governador de todos. De quem votou em mim e dos que não votaram. A ideologia acabou agora, às 17h [deste domingo, quando se encerrou a eleição]. Agora vem o trabalho”.
]]>De acordo com a entidade, a votação por meio da urna eletrônica é “confiável e credível” e permitiu a contagem célere dos votos. Segundo a LP, não há reclamações suscetíveis para colocar em dúvida a transparência do processo de votação.
No segundo turno, a LP contou com sete observadores, que também fazem parte de órgãos eleitorais de seus países. Os membros são oriundos de Angola, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, Guiné-Bissau e Timor-Leste.
Ao todo, sete missões de Observação Eleitoral (MOEs) internacionais monitoraram a realização do segundo turno das eleições brasileiras.
Além da LP, também participaram membros da Organização dos Estados Americanos (OEA), do Parlamento do Mercosul (Parlasul), Carter Center, Unión Interamericana de Organismos Electorales (Uniore), International Foundation for Electoral Systems (IFES) e da Transparência Eleitoral.
]]>Fico muito feliz de ter sido eleito em um momento tão importante da democracia brasileira, junto com o presidente Lula, para reconstruirmos o país. A Paraíba tem a sua parcela de contribuição nesse processo de reconstrução do país inteiro, declarou Azevêdo ao fazer um rápido pronunciamento após a Justiça Eleitoral anunciar o resultado do pleito, na noite de ontem (30).
Esta vitória não foi individual. Isso aqui é uma vitória coletiva, declarou Azevêdo, que disputou a reeleição representando a coligação partidária formada por PSB, PP, PSD, PMN, Pros, Avante, Solidariedade, Podemos, Republicanos, Patriota e Agir (ex-PTC).
Engenheiro civil e professor aposentado pelo Instituto Federal da Paraíba (IFPB), o governador tem 69 anos de idade e será secundado por seu vice, Lucas Ribeiro (Progressista), de 33 anos. No primeiro turno das eleições, os dois receberam 39,65% dos votos válidos do estado, terminando à frente da chapa adversária, formada por Pedro Cunha Lima (PSDB) e Domiciano Cabral (Cidadania) – que, neste segundo turno, obtiveram 47,4% dos votos válidos.
]]>Pernambuco tem pressa. Já começamos a planejar a transição. Vamos trabalhar para unir nosso estado. Parabenizo o presidente @LulaOficial e desejo que tenha sucesso na missão de fazer o mesmo pelo Brasil. Nosso país quer paz e um futuro melhor, disse a governadora eleita em sua conta no Twitter.
Em posts publicados logo após ter sido declarada vitoriosa no pleito, Raquel Lyra disse ser uma honra e uma grande responsabilidade ser a primeira mulher a governar o estado. Agradeço pelo voto de cada pernambucana e pernambucano. Vou honrar essa confiança. É hora de unir nosso estado.
]]>A vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas no último domingo, 30, gerou reações de famosos nas redes sociais. O ex-presidente enfrentou o atual governante, Jair Bolsonaro (PL), na disputa presidencial e foi eleito com 50,83% dos votos, já seu adversário recebeu 49,17%. Durante a corrida presidencial, diversos artistas fizeram campanha para Lula e após o fim apuração sua vitória foi celebrada. “Alívio. Se o amor venceu agora é hora de colocar esse amor em prática. Colocar a democracia em prática. Acolher e respeitar o vizinho que votou diferente, compreender e respeitar a pessoa que votou igual a você mas discorda em algumas coisas. Só assim a gente nunca mais vive o pesadelo que foi essa eleição. Essa guerra social que vivemos. Enquanto ainda tratarmos o outro com agressividade, raiva e desrespeito só estaremos sendo o espelho daquilo que dizemos que estamos lutando contra. Rezo pela união”, declarou a cantora Anitta. “O amor venceu o ódio”, escreveu Déa Lúcia Vieira Amaral, mãe do ator Paulo Gustavo.
“Não recuperamos só a bandeira, estamos recuperando o nosso país, nossa alegria, nossa forma generosa de enxergar o outro. Votamos com amor e deu certo. Parabéns, Lula. O trabalho pela frente vai ser duro. Há muito o que fazer”, postou a apresentadora Fátima Bernardes. “É sobre democracia, é sobre um governo para todos, é sobre respeito, é sobre direitos conquistados, é sobre entender que o Brasil é um país composto por muitas pessoas e todas são importantes. Hoje [domingo] é uma linda noite, amanhã será um lindo dia e os próximos 4 anos serão de reconstrução. Mãos à obra”, disse a atriz Taís Araújo. “Amor, ordem e progresso. Vencemos”, pontuou o ator Bruno Gagliasso. “Viva a democracia! Sem divisão,vamos juntos para uma nova era! Salve, salve!!!!”, celebrou o ator Reynaldo Gianecchini. “Que Deus esteja contigo, presidente. O amor venceu, a humanidade venceu, a esperança venceu. Que Nossa Senhora te abençoe nessa missão tão importante de reconstruir o nosso país”, falou a cantora Fafá de Belém. “Acabamos de ter uma grande vitória da democracia brasileira! Que os próximos anos sejam de reconstrução do país e de retorno das políticas públicas que priorizam os mais necessitados, a cultura e o meio ambiente”, publicou a equipe de Gilberto Gil.
Por outro lado, também houve artistas lamentando o fato de Lula ter sido eleito pela terceira vez. Durante a campanha, Bolsonaro conseguiu o apoio de vários cantores sertanejos e Zé Neto, dupla de Cristiano, foi um dos que se manifestou após o fim das eleições: “Sei que tem muita gente triste, eu também não estou dos mais felizes porque infelizmente o presidente que a gente apoiava e que a gente acreditava que seria o melhor para o Brasil perdeu. E o Lula, mais uma vez está aí de novo. Agora não adianta a gente chorar porque vivemos em um país democrático, então vamos respeitar a democracia e rezar para Deus olhar por nós. Tomara que o Lula faça um bom governo, que ele não faça como fez nos mandatos anteriores”. A cantora Mara Maravilha postou uma foto da ex-presidente Dilma Rousseff e escreveu: “Estavam com saudades de mim? Voltei! É sobre isso!!! Qual o ministério, será o da economia… vem lava jato!!!”. A atriz Elizangela postou uma imagem dizendo que o Brasil está em “luto” e que o povo apoia a corrupção e a criminalidade. Na legenda, ela acrescentou: “Gratidão, Jair Bolsonaro! Você é o melhor presidente que o nosso Brasil já teve. Deus te proteja”.
A apresentadora Karina Bacchi disse que continuará em oração pelo Brasil: “Minha parte foi feita e será feita a cada dia, minha escolha sempre será por valores que edificam. Deus acima de tudo. Nossa luta continua com convicção naquilo que cremos. O futuro depende também de cada um de nós. Nada foi em vão. Quem permanece crendo no Senhor, jamais será desamparado. Há paz dentro daqueles que seguem com Jesus. Seguimos orando de joelhos, com fé e esperança, perseverando e caminhando de pé”. O cantor Latino publicou uma imagem na qual está escrito que o País está em luto, e lamentou: “Sem palavras”. O apresentador Yudi Tamashiro declarou: “Foi uma honra lutar ao lado de tantos homens e mulheres que vivem a palavra. Sem recuar, continuaremos orando pelo nosso Brasil”. A cantora Sula Miranda comentou a publicação do ex-participante de “A Fazenda”: “Faço das suas palavras as minhas”. O ator Thiago Gagliasso postou uma foto com o atual presidente e escreveu: “Estou com o senhor, Jair Bolsonaro, que Deus nos proteja e nos ilumine! Até o fim! Para o que der e vier”.
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Segundo o TSE, os eleitores que ainda estiverem na fila no horário limite estão recebendo senhas que garantirão o direito ao voto. Em entrevista coletiva durante a tarde, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, disse que as filas diminuíram em relação ao primeiro turno por causa de novas orientações dadas aos mesários.
Neste domingo (30), ocorre o segundo turno das eleições presidenciais. Em 12 estados, os eleitores escolhem os governadores em segundo turno: Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
Diferentemente dos outros anos, o horário de votação em todo o Brasil foi unificado. Os eleitores das áreas sob o horário oficial de Brasília votaram das 8h às 17h. Esse horário vale para as Regiões Sul, Sudeste Nordeste, parte do Centro-Oeste (Goiás e Distrito Federal) e do Norte (Tocantins, Pará e Amapá).
Em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima, Rondônia e na maior parte do Amazonas, que estão uma hora atrás do fuso horário de Brasília, a votação ocorreu das 7h às 16h, horário local. Os eleitores do Acre e de alguns municípios do oeste do Amazonas votaram das 6h às 15h, horário local. Em Fernando de Noronha, uma hora à frente de Brasília, as seções funcionaram das 9h às 18h.
Anteriormente, cada município seguia o horário local e realizava a votação entre as 8h e as 17h. Com a unificação dos horários em território nacional, os resultados podem começar a ser divulgados imediatamente após o fim da votação.
Até 2018, os resultados das eleições estaduais começavam a ser apresentados às 17h locais, mas os resultados das eleições presidenciais só eram divulgados a partir das 19h no horário de Brasília, porque era necessário esperar o Acre concluir a votação.
Em sua página na internet, o TSE esclarece como se dá o processo de totalização. Quando a votação nas seções é finalizada, os dados são assinados digitalmente e gravados em uma mídia de resultado. O boletim de urna (BU), além de assinado, é criptografado. Em seguida, as mídias de resultado são encaminhadas ao local próprio para transmissão.
No caso das localidades de difícil o, como aldeias indígenas e comunidades ribeirinhas, a transmissão é feita via satélite para o respectivo tribunal ou zona. Depois de receber os dados, os Tribunais Regionais Eleitorais iniciam a totalização dos votos (soma de todos os boletins de urna) e a divulgação dos resultados.
]]>“Cumprimentamos o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Que ele seja capaz de pacificar o País, e avance em pautas por mais empregos e renda”, destacou o MDB em nota assinada pelo presidente do partido, deputado Baleia Rossi (SP). O texto também parabenizou a vitória do governador reeleito de Alagoas, Paulo Dantas, e dos vice-governadores do partido Gabriel Souza (RS) e Geraldo Júnior (BA).
Em nota, o PSOL avaliou que Lula teve votação respeitável e que a vitória representa uma derrota para a extrema-direita e para o orçamento secreto. “Mais de 60 milhões de votos pela democracia!!! Tem que respeitar! Que o fascismo se prepare, porque a democracia venceu!!!! Azedou para o bolsolão! O orçamento secreto foi derrotado! Os corruptos perderam!!!!!! O fascismo perdeu!!! O mundo democrático está em festa!”, postou o partido nas redes sociais.
“Derrotamos a extrema-direita!!! Viva o brasil!!!! Derrotamos o fascismo!!!! Viva a democracia!!!! O fascismo sempre será derrotado pelo povo!!!! Acabou! A democracia venceu: lula presidente!”, completou a nota do PSOL.
A Federação PSDB-Cidadania cumprimentou Lula e pediu compromisso em reunificar o país. “O presidente agora tem a difícil missão de unificar um país dividido e com graves problemas sociais a serem superados. Sem repetir os erros do ado, precisará de diálogo e responsabilidade para governar”, escreveu o presidente da Federação, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE).
Partidos de oposição ao futuro governo também se manifestaram. O candidato à Presidência pelo Partido Novo, Felipe D´Ávila, derrotado no primeiro turno, cumprimentou o presidente eleito e informou que pretende exercer oposição com responsabilidade.
“Cumprimento Lula pela vitória. Agora, nos resta fazer o papel de oposição ao novo governo. Seguirei firme defendendo os valores, princípios e propostas que apresentei ao longo da campanha presidencial: combate implacável ao populismo, defesa da livre economia, erradicação da pobreza extrema, prioridade à educação básica, luta para transformar o Brasil em uma potência ambiental”, escreveu D’Ávila.
“O nosso programa de governo continuará a nortear as nossas ações, propostas e posicionamento político nessa difícil travessia que o Brasil terá de fazer nos próximos quatro anos. Podem sempre esperar da minha parte o que demonstrei na campanha: coragem, coerência e perseverança para lutar pelo Brasil que queremos”, completou o ex-candidato pelo Partido Novo.
]]>Cumprimentamos o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Que ele seja capaz de pacificar o País, e avance em pautas por mais empregos e renda, destacou o MDB em nota assinada pelo presidente do partido, deputado Baleia Rossi (SP). O texto também parabenizou a vitória do governador reeleito de Alagoas, Paulo Dantas, e dos vice-governadores do partido Gabriel Souza (RS) e Geraldo Júnior (BA).
Em nota, o PSOL avaliou que Lula teve votação respeitável e que a vitória representa uma derrota para a extrema-direita e para o orçamento secreto. Mais de 60 milhões de votos pela democracia!!! Tem que respeitar! Que o fascismo se prepare, porque a democracia venceu!!!! Azedou para o bolsolão! O orçamento secreto foi derrotado! Os corruptos perderam!!!!!! O fascismo perdeu!!! O mundo democrático está em festa!, postou o partido nas redes sociais.
Derrotamos a extrema-direita!!! Viva o brasil!!!! Derrotamos o fascismo!!!! Viva a democracia!!!! O fascismo sempre será derrotado pelo povo!!!! Acabou! A democracia venceu: lula presidente!, completou a nota do PSOL.
A Federação PSDB-Cidadania cumprimentou Lula e pediu compromisso em reunificar o país. O presidente agora tem a difícil missão de unificar um país dividido e com graves problemas sociais a serem superados. Sem repetir os erros do ado, precisará de diálogo e responsabilidade para governar, escreveu o presidente da Federação, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE).
Partidos de oposição ao futuro governo também se manifestaram. O candidato à Presidência pelo Partido Novo, Felipe D´Ávila, derrotado no primeiro turno, cumprimentou o presidente eleito e informou que pretende exercer oposição com responsabilidade.
Cumprimento Lula pela vitória. Agora, nos resta fazer o papel de oposição ao novo governo. Seguirei firme defendendo os valores, princípios e propostas que apresentei ao longo da campanha presidencial: combate implacável ao populismo, defesa da livre economia, erradicação da pobreza extrema, prioridade à educação básica, luta para transformar o Brasil em uma potência ambiental, escreveu DÁvila.
O nosso programa de governo continuará a nortear as nossas ações, propostas e posicionamento político nessa difícil travessia que o Brasil terá de fazer nos próximos quatro anos. Podem sempre esperar da minha parte o que demonstrei na campanha: coragem, coerência e perseverança para lutar pelo Brasil que queremos, completou o ex-candidato pelo Partido Novo.
]]>A democracia venceu. O candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 77 anos, foi eleito neste domingo (30), em segundo turno, para o terceiro mandato como presidente da República, tem uma longa trajetória na política brasileira, que começou ainda no início da década de 1970. Por estado, a maior votação do Lula foi no Piauí, com 77% dos votos.
O resultado foi confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral pouco antes das 20h, quando Lula alcançou 59.563.912 votos e 98,81% das urnas estavam apuradas. É o maior número de votos que um presidente já recebeu na história do país.
Esta é uma vitória sobretudo do povo brasileiro, que escolheu um projeto de unificação e reconstrução do país. Um projeto que, tendo à frente Lula e Geraldo Alckmin, governará para todos, mas prestando especial atenção aos mais que mais precisam.
Será como disse Lula, no último debate na tevê, realizado na sexta-feira (28): "Com harmonia, vamos reconstruir o país, gerar empregos e vencer a fome".
Lula faz, ainda esta noite, seu primeiro pronunciamento como presidente eleito para um terceiro mandato. Assista abaixo, na transmissão da nossa TvPT.
LULA: NORDESTINO DE GARANHUNS, PERNAMBUCO
Nascido em Garanhuns (PE), Luiz Inácio Lula da Silva se mudou ainda criança para o estado de São Paulo. Durante a adolescência, completou um curso de torneiro mecânico em uma unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e, posteriormente, ou a trabalhar como metalúrgico na cidade de São Bernardo do Campo, quando também começou a se envolver com a atividade sindical.
No final dos anos 1970 e 1980, Lula liderou grandes greves de metalúrgicos da região do ABC paulista. Junto a outros sindicalistas, intelectuais e militantes de movimentos sociais, fundou o Partido dos Trabalhadores (PT).
Pela legenda, se tornou deputado da Assembleia Constituinte que aprovou a Constituição de 1988 e foi derrotado nas eleições presidenciais de 1989, de 1994 e de 1998. Foi eleito para o posto mais alto do país em 2002, tendo sido reeleito em 2006. Deixou a Presidência em 2010, sendo sucedido por sua então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que venceu as eleições com o seu apoio.
Em 2017, Lula foi condenado a nove anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Em 2018, teve a prisão decretada pelo então juiz Sergio Moro. As condenações foram anuladas em 2021 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou que a 13ª Vara Federal em Curitiba não tinha competência legal para julgar as acusações. O STF também considerou posteriormente que Moro agiu sem a devida imparcialidade no processo.
Aos 77 anos, Luiz Inácio Lula da Silva assumirá o terceiro mandato como presidente. O vice-presidente é Geraldo Alckmin (PSB), que foi seu adversário na disputa de 2006. Nascido em Pindamonhangaba (SP), ele tem 68 anos, é médico e professor. Alckmin foi um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e ocupou os quadros do partido entre 1988 e 2021. Ele também foi constituinte e governou São Paulo em duas ocasiões: de 2001 a 2006 e de 2011 a 2018.
Em 1984, Lula foi uma das principais lideranças da campanha das Diretas Já para a Presidência da República. Em 1986, foi eleito o deputado federal mais votado do país, para a Assembleia Constituinte, que elaborou a Constituição Federal de 1988.
Liderança nacional consolidada, Lula foi lançado pelo PT para disputar a Presidência da República em 1989, após 29 anos sem eleição direta para o cargo. Perdeu a disputa, no segundo turno, para Fernando Collor de Mello, por pequena diferença de votos. Dois anos depois, no entanto, Lula liderou uma mobilização nacional contra a corrupção que culminou no impeachment de Collor. Em 1994 e 1998, Lula voltou a ser candidato a presidente, sendo derrotado por Fernando Henrique Cardoso nas duas ocasiões.
Em 2002, por meio de uma inédita aliança política até então, o PT aprovou uma coligação política que incluía PL, PCdoB, PCB e PMN, lançando Lula novamente a presidente, tendo como vice-presidente na chapa o senador José Alencar (PL), de Minas Gerais, um dos maiores empresários do país.
Em 27 de outubro de 2002, em segundo turno, aos 57 anos de idade, Lula obtém quase 53 milhões de votos e se elege pela primeira vez presidente da República. Seu mandato foi marcado pela ampliação de programas sociais e expansão nas áreas de educação e saúde, além de uma política de valorização do salário mínimo. Uma das principais marcas do seu governo foi a redução da miséria no país. Em 2006, Lula e José Alencar são reeleitos e terminam o mandato, em 2010, com a maior aprovação de um governo da história do país, superior a 80%.
Essa popularidade impulsionou a eleição de Dilma Rousseff (PT), que era a principal ministra de Lula, e foi eleita a primeira mulher presidente da história do país.
Inocentado pela Justiça, Lula voltou com força à cena política na corrida pelo terceiro mandato de presidente. Durante a campanha, ele buscou ressaltar o legado das suas gestões anteriores e prometeu retomar algumas de suas políticas consideradas bem-sucedidas, como aumento real do salário mínimo acima da inflação.
Lula também afirmou que vai garantir o pagamento do Auxilio Brasil (ex-Bolsa Família) no valor de R$ 600 por família, com pagamento extra de R$ 150 por criança até 6 anos de idade.
Ele também promete ampliar o programa Minha Casa Minha Vida, de habitação popular, que foi substituído pelo programa Casa Verde Amarela no atual governo.
Outras propostas incluem a recriação do Ministério da Cultura e a criação do Ministério dos Povos Originários, para cuidar das questões indígenas e das populações tradicionais.
]]>Com 51,06% das urnas apuradas, o candidato Eduardo Leite (PSDB) lidera a disputa pelo governo do Rio Grande do Sul, com 55,69% dos votos válidos. Onyx Lorenzoni (PL) aparece com 44,31%.
Eduardo Leite (PSDB) é bacharel em direito pela Universidade Federal de Pelotas, o tucano de 37 anos estudou também gestão pública na Universidade de Columbia, nos EUA, e fez mestrado em gestão e políticas públicas na Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo. Foi presidente da Câmara dos Vereadores e prefeito de Pelotas (RS). Em 2018, foi eleito governador do Rio Grande do Sul com 33 anos de idade. Teve 26,81% dos votos válidos, ao receber 1.702.815 votos, no primeiro turno. O vice na chapa, Gabriel Souza (MDB), 38 anos, foi eleito deputado estadual em 2014 e 2018.
Onyx Lorenzoni (PL), 68 anos, é gaúcho de Porto Alegre, médico veterinário, foi duas vezes deputado estadual no Rio Grande do Sul e está no quinto mandato como deputado federal. Obteve obteve 2.382.026 votos (37,50% dos votos válidos) no primeiro turno das eleições, saindo na primeira posição. Foi ministro da Casa Civil e do Trabalho e Previdência Social. Concorre a governador pela chapa Republicanos/ Patriota/ Pros/ PL. A vice na chapa é a professora Cláudia Jardim, 40 anos, do mesmo partido.
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Paulo Dantas (MDB), 43 anos, atual governador do estado, foi eleito de forma indireta em maio. É formado em istração de empresas. Teve 46,64% dos votos válidos no primeiro turno. Deputado estadual, renunciou ao cargo para assumir o mandato-tampão como governador de Alagoas, após renúncia de Renan Filho. Também já foi prefeito de Batalha (AL), por dois mandatos consecutivos. Ronaldo Lessa (PDT), atual vice-prefeito de Maceió, será o candidato a vice.
As eleições suplementares ocorrerão em Cachoeirinha (RS), Cerro Grande (RS), Entre Rios do Sul (RS), Joaquim Nabuco (PE), Pesqueira (PE), Pinhalzinho (SP), Canoinhas (SC) e Vilhena (RO). Os eleitos vão exercer mandato-tampão de 2 anos.
O horário de votação também será unificado com os demais estados e vai ocorrer entre as 8h e 17h, conforme horário de Brasília.
O eleitor que não comparecer para votar deverá justificar a ausência a partir do dia seguinte da votação por meio do aplicativo e-Título. O prazo para justificativa para os eleitores ausentes no segundo turno vai até 9 de janeiro de 2023. O eleitor faltoso no primeiro turno tem até 1º de dezembro para justificar.
]]>Um segurança da deputada Carla Zambelli (PL), que não teve a identidade oficialmente revelada, foi preso em flagrante por disparo de arma de fogo pela Polícia Civil de São Paulo, na madrugada deste domingo (30). O segurança é um dos envolvidos na confusão entre a parlamentar e o jornalista Luan Araújo durante uma discussão, no bairro de Jardins, em São Paulo. A deputada apontou uma arma de fogo contra ele.
A deputada federal afirma ter agido em legítima defesa após ter sido agredida por "um homem negro" e "militante de Lula". Vídeos, que viralizaram na Internet, mostram a parlamentar, um segurança e seus assessores correndo atrás de Luan Araújo após uma discussão política entre os dois. No momento da confusão, é possível ver o homem xingando a parlamentar. Ela tenta correr, cai sozinha e depois segue Luan Araújo. O homem grita por socorro enquanto corre, um barulho de tiro é ouvido e alguém pede que a polícia seja chamada. Ao entrar em um bar onde Luan Araújo tentou se refugiar, Carla Zambelli manda que o jornalista deite de no chão. Ele diz que ela quer matá-lo e senta em uma cadeira.
Após o incidente, Luan Araújo registrou queixa em uma delegacia em São Paulo contra a parlamentar por ameaça e racismo. Depois de prestar depoimento, o homem pediu proteção e disse que está assustado.
Carla Zambelli também registrou boletim de ocorrência. A deputada publicou em suas redes sociais um vídeo em que descreve o ocorrido. Na versão dela, um grupo de homens tentou intimidá-la, e ela foi empurrada para o chão. Ela diz ter apontado o revólver na intenção de deter o sujeito até a chegada de policiais militares. “E aí, quando ele me empurrou, eu caí, eu saí correndo atrás dele, falei que ia chamar a polícia, que ele tinha que ficar aqui para poder esperar a polícia chegar. A polícia já está aqui. Aí ele se evadiu, daí eu saquei a arma e saí correndo atrás dele. Pedindo para ele parar, ele ficou com medo e parou dentro de um bar”, disse.
Uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) restringe o transporte de armas 24h antes das eleições. A decisão do TSE foi tomada, por unanimidade, em setembro deste ano, atendendo a um pedido dos chefes de Polícia Civil dos estados, que alertavam para os riscos diante do cenário político polarizado. “A resolução é ilegal, e ordens ilegais não se cumprem. Eu conscientemente estava ignorando a resolução e continuarei ignorando a resolução do senhor Alexandre de Moraes [presidente do TSE], porque ele não é legislador. Ele é simplesmente presidente do TSE e membro do STF. Ele não pode em nenhum momento fazer uma lei. Isso é ativismo judicial”, avaliou a deputada.
A assessoria da parlamentar divulgou nota em que aborda a proibição. “A deputada federal possui registro de arma de fogo para defesa pessoal. A resolução do TSE que proíbe o porte aplica-se apenas aos CACs [Certificado de Registro Pessoa Física - Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador], ou para ingresso de armas em seções eleitorais”, aponta o texto.
O ministro Alexandre de Moraes determinou a investigação da conduta da deputada federal. Será investigado o possível crime eleitoral por porte ilegal de arma.
]]>Ela foi denunciada por uma eleitora, que disse ter sido constrangida pela mulher. Segundo o juiz eleitoral substituto da 15ª Zona Eleitoral do Distrito Federal, Franco Píccoli, a denunciada, que é fiscal de partido, abordou eleitores na sessão de votação pedindo que calassem a boca e não permanecessem no local.
Segundo TRE, até as 9h30, 11 urnas apresentaram problemas técnicos e tiveram de ser substituídas.
No total, o DF tem 6.748 sessões instaladas em 607 locais de votação. Ao todo, 2.207.628 eleitores estão aptos a votar.
]]>Ao contrário do primeiro turno, em que os eleitores enfrentaram filas de mais de 30 minutos em algumas seções, desta vez as pessoas levaram pouco tempo para votar. A aposentada Creusa Evangelina Cezar, de 67 anos de idade, disse que a votação foi tranquila, completamente diferente do primeiro turno.
O motorista Sérgio Ferreira, de 69 anos, também não enfrentou fila na sua seção para votar. No primeiro turno, esperei 25 minutos e agora foram 3 minutos só. Minha seção é cheia. É importante votar para ter um futuro melhor para meus filhos, netos e vizinhos. Eu incentivo os jovens a votar.
O município do Rio de Janeiro tem 5 milhões de eleitores, 38,8% do eleitorado fluminense, de 12,9 milhões, e 3,2% do total nacional, 156 milhões.
No estado do Rio de Janeiro, a votação é apenas para presidente da República.
]]>Porém, os dados oficiais só serão divulgados ao fim da eleição em todo país pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a partir das 17 horas deste domingo, no fuso horário de Brasília. Os números da Nova Zelândia foram coletados por brasileiros que compartilharam o resultado dos boletins de urnas, que são afixados no local de votação, por exigência legal.
Mais pessoas se mobilizaram a votar em Wellington. No primeiro turno, 451 eleitores votaram no dia 2. Já o segundo turno contou com 569 brasileiros, um aumento na participação de 26% sobre o primeiro turno.
No dia 2 de outubro o petista obteve 329 votos, ou 72,9% dos votos válidos, sem considerar brancos e nulos. Jair Bolsonaro (PL) conquistou 71 votos na cidade, ou 15,7% do total de votos do primeiro turno.
Ciro Gomes (PDT) somou 23 votos, ou 5,1% dos votos válidos, enquanto Simone Tebet (MDB) teve oito votos, ou 1,8% dos votos válidos em 2 de outubro. A senadora, que terminou o primeiro turno em terceiro lugar nas pesquisas de sábado, ficou atrás do candidato do Novo em Wellington: Felipe D'ávila somou 11 votos no país (2,4% do votos válidos) e Padre Kelmon (PTB), três votos.
Fonte: O Globo
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, pediu hoje (29) que os mais de 156 milhões de brasileiros em condições de votar compareçam amanhã às urnas. Em pronunciamento de rádio e televisão, ele frisou que o comparecimento e o voto são os mais importantes instrumentos da cidadania. "Amanhá o Brasil dará mais um importante e decisivo o em nossa caminhada de desenvolvimento e progresso. Garantindo o fortalecimento democrático e a estabilidade republicana', afirmou.
Alexandre de Moraes parabenizou os mais de 123 milhões que foram às urnas no primeiro turno. Disse que o número de votos brancos e nulos, no último dia 2, foi o menor das últimas cinco eleições. Elegendo 27 senadores, 513 deputados federais, 1.035 deputados estaduais e 15 governadores.
Segundo o TSE, haverá votação em 5.570 municípios e em 181 localidades no exterior.
Alexandre de Moraes afirmou que o TSE e o Supremo Tribunal Federal reforçaram a obrigatoriedade do fornecimento integral do transporte público, principalmente o gratuito. E que a Justiça Eleitoral reforçou o treinamento e os procedimentos para que nao aconteçam episódios de filas do primeiro turno em.alguma zonas do país.
Neste segundo turno, haverá eleições em 12 estados: Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.
O primeiro turno registrou mais de 118 milhões de votos validos em 472.075 urnas. As abstenções somaram mais de 32 milhões.
TSE fará transmissão ao vivo sobre 2º turno
Neste domingo (30), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) novamente fará a transmissão e a cobertura do segundo turno das Eleições Gerais de 2022. Pessoas em todo o Brasil e até em outros países poderão acompanhar ao vivo o dia da eleição na Corte, pelo canal do TSE no YouTube. As redes sociais oficiais do Tribunal (TikTok, Kwai, Twitter e Facebook), a TV Justiça e outras 28 emissoras parceiras também exibirão a transmissão.
A equipe de reportagem do TSE estará a postos a partir das 12h para levar ao público informações atualizadas, inclusive com a participação de convidados de diferentes pontos do país. A cobertura, em tempo real, será feita diretamente do Centro de Divulgação das Eleições (CDE), no TSE, em Brasília, e contará com o trabalho de mais de 60 profissionais, incluindo jornalistas e o pessoal da área técnica.
A transmissão se estenderá até a finalização e a divulgação dos resultados oficiais. Também serão apresentados dados, vídeos e reportagens especiais sobre o processo eleitoral.
Durante a cobertura, a equipe de comunicação do TSE divulgará balanços das eleições, e o Núcleo Contra a Desinformação desmentirá notícias falsas que eventualmente sejam disseminadas durante o dia.
Votação para presidente, governadores e prefeitos
O segundo turno das Eleições 2022 acontece neste domingo (30) em todo o território nacional e em 181 localidades no exterior. Mais de 156 milhões de eleitoras e eleitores aptos a votar vão retornar às urnas eletrônicas para escolher, entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Messias Bolsonaro (PL), quem deverá ser o presidente da República pelos próximos quatro anos.
Pela primeira vez desde a redemocratização do Brasil, a abertura e o fechamento das seções eleitorais ocorrerão ao mesmo tempo nos 26 estados e no Distrito Federal: das 8h às 17h pelo horário de Brasília.
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A cerimônia, acompanhada por observadores internacionais, foi conduzida pelo presidente do TRE-RJ, desembargador Elton Leme, e pelo presidente da Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica (Cave) do TRE-RJ, Marcel Duque Estrada. Houve também transmissão ao vivo pelas redes sociais.
Para combater a desinformação nas eleições deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vem buscando dar mais visibilidade ao processo de auditoria, cujas regras constam na Resolução 23.673/2021. No Rio de Janeiro, o número de urnas encaminhadas para o teste de integridade saltou de 15 para 33. A ampliação foi decidida pelo TRE-RJ em consonância com as orientações do TSE. Segundo Marcel Duque Estrada, a intenção é alçar outro patamar de transparência.
Das 33 urnas que serão auditadas no Rio de Janeiro, seis serão submetidas ao teste de integridade tendo a biometria como processo de identificação. Trata-se de um projeto piloto que o TSE , em parceria com alguns TREs, desenvolve nas eleições deste ano. Essas seis urnas foram sorteadas entre aquelas instaladas na Fundação Getúlio Vargas (FGV), que abriga 21 seções eleitorais. O teste será realizado com a participação de eleitores voluntários que, após votar no dia do pleito, serão convidados para a iniciativa. Já as outras 27 urnas que serão submetidas à auditoria foram sorteadas entre todas as zonas eleitorais do estado.
Foram sorteadas ainda outras 10 urnas que arão por uma outra avaliação chamada de teste de autenticidade. Trata-se de um procedimento que deve ser conduzido pelo juiz da zona eleitoral onde o equipamento se encontra. Acompanhado de representantes das entidades fiscalizadoras presentes, ele realiza diversas conferências para verificar se as mídias presentes na urna lacrada são aquelas que foram inseridas pelo menos 20 dias antes.
Testes de integridade são realizados em todos os estados. Os resultados da auditoria realizada no primeiro turno foram divulgados pelo TSE no dia 6 de outubro. O órgão informou que, em todo o país, 641 equipamentos foram submetidos ao processo e houve aprovação de 100%, comprovando a segurança da votação eletrônica.“Em todas as urnas conferiram os votos dados com os votos dados em papel. Lembrando que o teste de integridade é filmado integralmente para comparar os votos em papel, que são preenchidos anteriormente, e digitados no momento do teste de integridade pelos servidores da Justiça Eleitoral”, disse na ocasião o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes.
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