Feito por mim 4m201u Portal O Piauí /blog/feitopormim Blog Feito por mim no site Portal O Piauí /blog/feitopormim /hf-conteudo/s/layout/blog_6_c04f6f.jpg Feito por mim 4m201u Portal O Piauí pt-BR HOTFIX PRESS hourly 1 Copyright 2025 portalopiaui.piauiconectado.com http://press.hotfix.com.br/ Professora que ficou desempregada encontra na confeitaria o ambiente fértil para criar o próprio negócio d5y4o /blog/feitopormim/42-professora-que-ficou-desempregada-encontra-na-confeitaria-o-ambiente-fertil-para-criar-o-proprio-neg.html <![CDATA[Feito por mim]]> /blog/feitopormim/42-professora-que-ficou-desempregada-encontra-na-confeitaria-o-ambiente-fertil-para-criar-o-proprio-neg.html Sun, 20 Feb 2022 18:45:46 -03 <![CDATA[<p style="text-align: left;"><span style="font-size: 18px;">Maria Lina Araújo, que perdeu o emprego de professora em escola particular em Teresina, descobriu na confeitaria um ambiente f&eacute;rtil para empreender e manter a renda na pandemia. </span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: 18px;">Ela cozinhava bem e seus produtos eram elogiados pelos amigos. Com isso, ao ficar desempregada, teve a ideia de começar o pr&oacute;prio neg&oacute;cio com três produtos: bolo no pote, pirulito e sorvete. </span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: 18px;">Não deu outra. Conseguiu vários clientes nos arredores de sua casa e vem ampliando a clientela a cada dia. "Esse foi o início do meu trabalho como empreendedora", acrescentou. </span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: 18px;">Quando iniciou, fez vários cursos de curta duração na área de confeitaria e alimentação. Segundo ela, isso a ajudou bastante no ajuste e aperfeiçoamento dos produtos. Por isso, defende que &eacute; necessário haver apoio &agrave;s mulheres empreendedoras e a todos que têm o pr&oacute;prio neg&oacute;cio. </span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: 18px;">Maria Lina Araújo vai ministrar, nos dias 22 e 23 de fevereiro, o Curso Páscoa Doce para iniciantes, com aulas ao vivo pelo Instagram, grupo no WhatSapp por 90 dias e realização de lives para retirar dúvidas. Fornecerá apostilas em PDF para os alunos. Confira a entrevista que ela concedeu ao projeto <b>Feito Por Mim</b>, idealizado para divulgar as(os) emrpreendedores(as).</span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2022/02/3673_60647bc1651b16794684704904ecf11a.jpg" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"><br></span></p><p><span style="font-size: 18px;"> </span></p><p><span style="font-size: 18px;"> </span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2022/02/3673_8f26421ec3b7ffd1337a50794bccc8bd.08" style="width: 100%;"><b><span style="font-size: 18px;"><br></span></b></p><p><span style="font-size: 24px; color: rgb(0, 0, 255);"><b>Em que momento você teve a ideia de produzir algo em casa para comercializar?</b></span><br></p><p><span style="font-size: 18px;">Eu trabalhava como professora em uma escola particular, e fiquei desempregada. Como sempre cozinhei bem, e meus amigos elogiavam os produtos que eu fazia, encontrei nesse ramo a oportunidade de manter minha renda. Foi daí que tive a ideia de começar com bolo no pote, pirulito e sorvete para vender. De repente, já tinha clientes nos arredores da minha casa, e fui ampliando a clientela. Esse foi o início do meu trabalho como empreendedora.</span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2022/02/3673_7ed247713dc510f93b324597b59589bd.08" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"><br></span></p><p><b><span style="font-size: 24px; color: rgb(0, 0, 255);">Al&eacute;m do ramo da alimentação, você trabalha em outra área?</span></b><br></p><p><span style="font-size: 18px;">Atualmente trabalho apenas na área da alimentação, seja para pronta entrega, seja alimentação para eventos, bolos ou ministrando aulas.</span></p><p><b><span style="font-size: 24px; color: rgb(0, 0, 255);">Fale um pouco sobre sua satisfação em poder ter seu pr&oacute;prio neg&oacute;cio.</span></b></p><p><span style="font-size: 18px;">&Eacute; uma alegria construir o pr&oacute;prio neg&oacute;cio. &Eacute; muito desafiador, mas ao mesmo tempo, muito prazeroso, principalmente pelo fato de estar trabalhando com o que eu gosto e amo. Sou apaixonada pela área da alimentação. Manipular alimentos e testar receitas &eacute; muito bom, me traz uma grande satisfação. Sou muito realizada dentro da profissão e da atividade que exerço atualmente.</span><br></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2022/02/3673_3875f5f44227ca3268f864e467283c3b.jpg" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"> </span></p><p><b><span style="font-size: 24px; color: rgb(0, 0, 255);">Tem pretensão de ampliar essa área de alimentação?</span></b></p><p><span style="font-size: 18px;">Sim. Quero ampliar minhas produções. Atualmente, faço apenas bolos porque com eles tenho maior visibilidade. Outros alimentos, no momento, s&oacute; produzo sob encomenda.</span></p><p><b><span style="font-size: 24px; color: rgb(0, 0, 255);">Feito Por Mim quer saber quais incentivos você acha que devem ter para mulheres empreendedoras?</span></b><br></p><p><span style="font-size: 18px;">Quando iniciei, os incentivos eram mais difíceis. Atualmente, há muito, se comparado com antigamente. Entretanto, ainda falta uma maior valorização das mulheres empreendedoras. Precisa ter mais apoio, principalmente para quem está começando, para que essa pessoa possa fazer cursos para melhor produzir e gerir seus neg&oacute;cios. Esses apoios poderiam vir at&eacute; mesmo de &oacute;rgãos não governamentais.</span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2022/02/3673_e37e97f246948677d34a317c4c972715.jpg" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"><br></span><br></p><p><b><span style="font-size: 24px; color: rgb(0, 0, 255);">Você fez algum curso na área?</span></b><br></p><p><span style="font-size: 18px;">Sim. Quando iniciei, fiz diversos cursos rápidos, de curta duração, como Confeitaria no SENAI, Produção de Iogurte Artesanal, Culinária Regional, em centros t&eacute;cnicos de lojas de confeitaria, em Teresina. Isso ajudou bastante na minha qualificação. Atualmente, estou cursando Gastronomia.</span></p><p><b><span style="font-size: 24px; color: rgb(0, 0, 255);">Como você imagina seu trabalho daqui a uns anos?</span></b></p><p><span style="font-size: 18px;">Espero que, daqui a uns anos, eu possa estar com minha empresa consolidada no mercado, e ajudando mais pessoas e novos empreendimentos, prestando meus serviços.</span></p><p><span style="font-size: 18px;"> </span><img src="/hf-conteudo/s/posts/2022/02/3673_f569869227ccd60d2a6d475423437cfb.08" style="width: 100%;"></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2022/02/3673_de0a17bd08ee2deb80a88eaa2f28f82e.08" style="width: 100%;"><b><span style="font-size: 18px;"><br></span></b></p><p><b><span style="font-size: 24px; color: rgb(0, 0, 255);">A pandemia atrapalhou seu projeto de alguma forma?</span></b></p><p><span style="font-size: 18px;">No meu nicho, consegui me consolidar, e ainda expandi os trabalhos na minha área. Por exemplo, me firmei ministrando cursos, trabalhei com vendas delivery. Foi ben&eacute;fico para mim. Então, posso dizer que o período da pandemia não me atrapalhou e não está atrapalhando.</span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2022/02/3673_1e89ec56d57a96095cafbbab861bb596.08" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"><br></span></p><p><b><span style="font-size: 24px; color: rgb(0, 0, 255);">Qual a melhor maneira que você acha para a venda de seus produtos?</span></b></p><p><span style="font-size: 18px;"> </span></p><p><span style="font-size: 18px;">No meu caso, não existe uma maneira que seja melhor ou pior, já que o público &eacute; diversificado. Muitas pessoas vão direto a minhas redes sociais e lá mesmo efetuam a compra. No entanto, outras pessoas que buscam a pronta entrega, ligam, e vêm buscar em minha casa. Fazem questão disso. O nosso trabalho já foi levado para algumas feiras em Teresina, onde apresentamos, al&eacute;m dos bolos, o caf&eacute; cremoso que faz muito sucesso. As feiras são muito importantes, não s&oacute; para a venda, mas tamb&eacute;m para a divulgação dos produtos. </span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2022/02/3673_9f46108d5216bd86b8ae29bd28d739d1.08" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"><br></span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2022/02/3673_9e48b1851e06e1734df36b0f61d1aef3.08" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"><br></span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2022/02/3673_ed58feceb24f2719ccc68700b67e7e07.08" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"><br></span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2022/02/3673_69eb238a514edec989cf952943962dc4.08" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"><br></span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2022/02/3673_ec9a31ce42e77ef40d643909207324c1.08" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"><br></span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2022/02/3673_e92e9d64bc25b84c583d49523434307c.jpg" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"><br></span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2022/02/3673_d1194c717a94e0fabe8b93cce766ea71.08" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"><br></span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2022/02/3673_5d44d23e198c0a796b3cc80162a01816.08" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"><br></span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2022/02/3673_e15cd7d94fb3941b852b869c9b8337ba.08" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"><br></span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2022/02/3673_7b99ac9f7223a2bde26cf73c539fe64f.jpg" style="width: 100%;"></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2022/02/3673_ddc3b91e53a4a973e54e8e6ee82947d4.webp" style="width: 100%;"><br></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2022/02/3673_1cb7a14e40255fc10829733a6f6e650a.jpg" style="width: 100%;"><br></p><p><br></p><p><br></p><p><br></p><p> </p>]]> <![CDATA[&lt;p style=&quot;text-align: left;&quot;&gt;&lt;span style=&quot;font-size: 18px;&quot;&gt;Maria Lina Ara&uacute;jo, que perdeu o emprego de professora em escola particular em Teresina, descobriu na confeitaria um ambiente f&amp;eacute;rtil para empreender e manter a renda na pandemia. &lt;/span&gt;&lt;/p&gt;&lt;p style=&quot;text-align: left;&quot;&gt;&lt;span style=&quot;font-size: 18px;&quot;&gt;Ela...]]> Bordadeiras da Pedra do Sal investem em bordados que retratam biodiversidade do Delta e atraem muitos clientes 1j6o3c /blog/feitopormim/41-bordadeiras-da-pedra-do-sal-investem-em-bordados-que-retratam-biodiversidade-do-delta-e-atraem-muito.html <![CDATA[Feito por mim]]> /blog/feitopormim/41-bordadeiras-da-pedra-do-sal-investem-em-bordados-que-retratam-biodiversidade-do-delta-e-atraem-muito.html Mon, 27 Dec 2021 13:12:26 -03 <![CDATA[<p> </p><p><span style="font-size: 18px;">Nos eios pelo Delta do Parnaíba, no litoral do Piauí, não tem quem não se apaixone, de cara, pela revoada dos Guarás com aquele c&eacute;u azul no fundo. &Eacute; uma cena única e boa lembrança na mente para a vida inteira.</span><br></p><p><span style="font-size: 18px;">Tudo ao redor &eacute; encantador: os barcos, as dunas, cajus, carnaubeiras, barcos, peixes e os crustáceos. &Eacute; uma biodiversidade que atrai, cada vez mais, a atenção de turistas do mundo inteiro. </span><br></p><p><span style="font-size: 18px;">Inspiradas neste universo de muita beleza, um grupo de 15 mulheres da localidade Pedra do Sal, em Parnaíba, litoral do Piauí, iniciaram a produção de "bordados da vov&oacute;" que valorizam a biodiversidade do lugar.</span><br></p><p><span style="font-size: 18px;">Com tanta demanda pelas peças, capacitam quatro jovens para que possam aumentar a produção. Elas abriram uma empresa MEI e trabalham por meio de parceria coordenada por Norma Sueli Nascimento de Sousa, bordadeira e líder das empreendedoras.</span><br></p><p><span style="font-size: 18px;">O bordado tem uma causa, que &eacute; a defesa da preservação da biodiversidade e do potencial turístico local. Antes, o ofício era um atempo na frente das casas, mas, com o ar dos anos, viram a atividade como fonte de renda para ajudar os maridos que s&oacute; viviam da pesca, do extrativismo do caju e do murici.</span><br></p><p><span style="font-size: 18px;">Nesta entrevista ao <span style="font-weight: bold;">projeto Feito Por Mim, do portalopiaui.piauiconectado.com</span>, Norma deu mais detalhes sobre o trabalho do grupo. Confira.</span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/2316_8b17458e004917614a194c72b98bbfa4.jpg" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"><br></span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/2316_57336dde63e981ea2d988b32293850c9.25" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"><br></span><span style="font-size: 18px; font-weight: bold;">Norma foi homenageada na ponte sobre o rio Igaraçu</span></p><p><span style="font-size: 24px; color: rgb(0, 0, 255); font-weight: bold;">Quais tipos de bordados você faz?</span><br></p><p><span style="font-size: 18px;">Trabalhamos com bordados a mão, o chamado "bordado da vov&oacute;", que utilizamos vários tipos de pontos: cheio, corrente, dentre outros. Bordamos retratando a biodiversidade e as potencialidades ecol&oacute;gicas e turísticas de Parnaíba e região.</span></p><p><span style="font-size: 18px;"> </span><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/2316_94f872cbeeae690d8b70e12d3601f788.15" style="width: 100%;"></p><p><span style="font-size: 18px;"><b style="">Fotos cedidas pelas bordadeiras da Pedra do Sal</b></span></p><p><span style="font-size: 24px; color: rgb(0, 0, 255);"><b>Al&eacute;m do Guará, Cavalo-marinho e dos barcos, quais os outros elementos da biodiversidade vocês retratam nos bordados?</b></span></p><p><span style="font-size: 18px;">N&oacute;s bordamos as tartarugas, fazendo uma alusão &agrave; importância da preservação delas, bordamos cajus e muricis no sentido de enfatizar o não desmatamento de cajueiros para a implantação de usinas e&oacute;licas. Al&eacute;m disso, bordamos nas nossas peças carnaúbas, dunas, a revoada dos Guarás, a pesca do Camurupim, as dunas do Morro Branco, dentre outros.</span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/2316_9fc5c5cd52b86eede63bd9a6e4418b48.15" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"><br></span></p><p><span style="font-size: 18px;"> </span></p><p><span style="font-size: 24px; color: rgb(0, 0, 255); font-weight: bold;">Quando você teve a ideia de levar a biodiversidade do litoral piauiense para o bordado?</span></p><p><span style="font-size: 18px;">Aprendemos a bordar com nossa mãe, que aprendeu a bordar com nossa av&oacute;. Foi um ensinamento ado de geração para geração. Entretanto, fazíamos bordado apenas para uso pessoal, no intuito de decorar nossa casa. Aí o tempo foi ando, começamos a perceber que as mulheres, al&eacute;m de ficarem ociosas, queriam uma renda extra para ajudar seus maridos, já que eles s&oacute; viviam da pesca, do extrativismo do caju e do murici. </span></p><p><span style="font-size: 18px;">Muitas delas trabalhavam como dom&eacute;sticas, mas não deixavam de lado o hábito de bordar na porta de casa &agrave; tarde. Em 2008, nos reunimos e começamos a produzir os bordados para geração de renda na comunidade. No início, a comercialização era muito fraca, pois fazíamos apenas flores. Não havia diversidade de estampas. </span></p><p><span style="font-size: 18px;">Fomos buscar entender o porquê da baixa rentabilidade dos nossos produtos e, a partir daí, realizamos estudos para idealizar e colocar em prática maneiras de alavancar as vendas. Para isso, buscamos apoio do Sebrae, no intuito de mudar a qualidade do bordado.</span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/2316_c2251363743760af32b1b9e5ee82b859.jpg" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"><br></span></p><p><span style="font-size: 18px;"> </span></p><p><span style="font-size: 18px;">Começamos com as assessorias de design, catalogando as potencialidades da região, e nos auxiliando a produzir as peças diferenciadas. De início, bordamos as tartarugas, já que quando falávamos da importância de preservá-las, o cliente se sensibilizava e comprava uma peça. </span></p><p><span style="font-size: 18px;">Com o sucesso, buscamos explorar a fauna e a flora da região, o homem pescando o Camurupim. At&eacute; que surgiu a ideia de produzir peças com Guarás. Muitos falavam da revoada dos Guarás. Pedi para minha filha, então estudante de psicologia, pesquisar sobre a ave. </span></p><p><span style="font-size: 18px;">Fizemos uma peça experimental e, atualmente, &eacute; o nosso 'carro-chefe'. Graças aos Guarás, as bordadeiras da comunidade puderam voar mais alto. Vendemos para diversos locais do Brasil e do mundo, como a Itália. Al&eacute;m disso, nossas peças já foram expostas para o público internacional, e nacional no museu A Casa Bordada, de São Paulo, com quem temos convênio.</span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/2316_91006a1d7c711b1fc22ac0053d967502.jpg" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"><br></span></p><p><span style="font-size: 18px;"> </span></p><p><span style="color: rgb(0, 0, 255); font-size: 24px; font-weight: bold;">Como &eacute; feita a venda das peças?</span></p><p><span style="font-size: 18px;">A comercialização &eacute; realizada por meio do Instagram, com envio pelos Correios para todo o Brasil; em feiras, que não estão sendo muito realizadas devido &agrave; pandemia, temos convênios com algumas lojas e pousadas de Parnaíba, e possuímos um espaço físico aqui na Pedra do Sal. Al&eacute;m disso, o museu A Casa Bordada tamb&eacute;m vende nossos produtos.</span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/2316_9cabfbe1969a70fdf557990fa82d042c.15" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"><br></span></p><p><span style="font-size: 18px;"> </span></p><p><span style="font-size: 24px; color: rgb(0, 0, 255); font-weight: bold;">Você tem pretensão de despertar a importância da consciência ambiental com o seu trabalho?</span><br></p><p><span style="font-size: 18px;">Sim, com certeza. Em todas as peças. Por exemplo, ao mostrar para os clientes o bordado com a linha do mar e as tartarugas, a gente fala da hist&oacute;ria delas e da importância de preservá-las. Temos o intuito de ajudar, de alguma forma, na preservação da nossa casa, do lugar onde vivemos, para que as futuras gerações desfrutem isso. Esta &eacute; a mensagem do bordado, de resistência, e mostrando nosso potencial, nosso modo de viver.</span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/2316_aacf8db29223b63f0c914d9f672eb121.15" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"><br></span></p><p><span style="font-size: 18px;"> </span></p><p><span style="font-size: 24px; color: rgb(0, 0, 255); font-weight: bold;">As bordadeiras da Pedra do Sal possuem algum incentivo do poder público?</span><br></p><p><span style="font-size: 18px;">Não. Tudo &eacute; bancado por n&oacute;s mesmos. Desde o material, at&eacute; a ida a feiras e exposições. Somente o Sebrae nos apoia, mas apenas na parte de capacitação e montagem de stands em feiras.</span></p><p><span style="font-size: 24px; font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 255);">Como &eacute; a idealização das estampas? &Eacute; realizado um estudo antes?</span><br></p><p><span style="font-size: 18px;">Temos ainda um pouco de dificuldade na parte gráfica, pois não temos uma aparelhagem completa, e &agrave;s vezes precisamos fazer uma arte bem trabalhada para algumas peças, mas conseguimos tirar de letra. Entretanto, grande parte dessas peças &eacute; feita de forma manual. Cada mulher tem uma função. Eu, por exemplo, fico responsável por fazer todas as artes, a da "almofada c&eacute;u", "almofada dunas", "piseira", que conta a hist&oacute;ria do Delta do Parnaíba, dentre outras.</span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/2316_4185e707be967758237f76bc2321dbf4.jpg" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"><br></span></p><p><span style="font-size: 24px; color: rgb(0, 0, 255); font-weight: bold;">Como está o ritmo de venda das peças?</span><br></p><p><span style="font-size: 18px;">No começo da pandemia, as vendas caíram um pouco, mas graças a Deus retomaram com força. Temos muitas encomendas para pousadas de Barra Grande, para fora; e os nossos produtos possuem &oacute;tima aceitação. As peças com os Guarás e mandalas são as líderes de vendas. </span></p><p><span style="font-size: 24px; color: rgb(0, 0, 255); font-weight: bold;">Sobre o volume de produção. As bordadeiras produzem quantas peças por mês?</span><br></p><p><span style="font-size: 18px;">Depende da complexidade do bordado. Por exemplo, a "almofada dunas", por ser mais complicada, produzimos apenas cinco peças mensais. Já a "almofada c&eacute;u", produzimos, de 10 a 15, por mês; isso tamb&eacute;m, dependendo da demanda dos demais produtos. Fazemos cerca de 25 unidades da "almofada na linha do mar" em um mês. Quanto &agrave;s piseiras, a gente produz cinco por mês, já que são peças grandes.</span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/2316_c7f269276f05bb0938d12c9a740eefda.jpg" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"><br></span></p><p><span style="font-size: 18px;"> </span></p><p><span style="font-size: 24px; color: rgb(0, 0, 255); font-weight: bold;">Evidente que isso pode variar com o tempo, mas fale um pouco sobre os preços dos produtos.</span><br></p><p><span style="font-size: 18px;">As 'piseiras' variam entre R$ 850 e R$ 1.200. A colcha de cama completa sai por R$ 2.500. O preço das almofadas varia de acordo com o tamanho: 40cm ?- 40cm sai por R$ 75; 50cm ?- 50cm custa R$ 85, e a de 60cm ?- 60cm, R$ 105. O jogo americano para mesa de jantar, com sousplat (e de prato) e guardanapos, custa R$ 380. Panos de prato saem por R$ 40 por unidade. Guardanapos individuais, R$ 25. Já os vestidos, a variação de preço &eacute; de R$180 a R$ 320, de acordo com o tamanho da pessoa, e se o bordado &eacute; mais simples ou mais cheio.</span></p><p><span style="color: rgb(0, 0, 255); font-size: 24px; font-weight: bold;">Quem coordena o grupo de bordadeiras?</span><span style="font-size: 24px; color: rgb(0, 0, 255); font-weight: bold;"></span><br></p><p><span style="font-size: 18px;"> </span></p><p><span style="font-size: 18px;">Eu mesma coordeno-o, que &eacute; majoritariamente feminino. S&oacute; tem um homem que trabalha conosco.</span></p><p><span style="font-size: 18px;">(Autor: Djalma Batista)</span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/2316_a562c024e892d8f12a48af94fda7ca80.jpg" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"><br></span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/2316_f4c0ed1f3c09053f26e9a57f38e48a7e.jpg" style="width: 100%;"><span style="font-size: 18px;"><br></span></p>]]> <![CDATA[&lt;p&gt; &lt;/p&gt;&lt;p&gt;&lt;span style=&quot;font-size: 18px;&quot;&gt;Nos eios pelo Delta do Parna&iacute;ba, no litoral do Piau&iacute;, n&atilde;o tem quem n&atilde;o se apaixone, de cara, pela revoada dos Guar&aacute;s com aquele c&amp;eacute;u azul no fundo. &amp;Eacute; uma cena &uacute;nica e boa lembran&ccedil;a na mente para a vida...]]> Na pandemia 5w6s5v mãe de família de Teresina se reinventou; aprendeu na internet a fazer crochê e já tem muitas clientes /blog/feitopormim/38-na-pandemia-mae-de-familia-de-teresina-se-reinventou-aprendeu-na-internet-a-fazer-croche-e-ja-tem-mu.html <![CDATA[Feito por mim]]> /blog/feitopormim/38-na-pandemia-mae-de-familia-de-teresina-se-reinventou-aprendeu-na-internet-a-fazer-croche-e-ja-tem-mu.html Wed, 15 Dec 2021 13:00:15 -03 <![CDATA[<p><span style="font-size: 18px;">Hoje, o "Feito Por Mim" mostra o trabalho da Francisca das Chagas, uma mãe moradora de Teresina(PI) que, por não ter com quem deixar a filha pequena enquanto fosse trabalhar fora, se reinventou. Pesquisou na internet como fazer alguns pontos de crochê, aprendeu, e logo já estava confeccionando e comercializando algumas peças. </span></p><p><span style="font-size: 18px;">O Feito Por Mim tem o objetivo de mostrar o trabalho de pessoas criativas do Piauí, principalmente mulheres, grande maioria, que se reinventaram nessa pandemia ou mesmo, antes, quando perderam o emprego fixo. Se você &eacute; uma dessas pessoas fale conosco e conte-nos sua hist&oacute;ria! Boa leitura e inspiração!</span></p><p><b><br></b></p><p><b style="color: rgb(0, 0, 255);"><span style="font-size: 24px;">Em que momento você teve a ideia de produzir algo para comercializar?</span><u></u><span style="font-size: 18px;"> </span></b><br></p><p><span style="font-size: 18px;">Foi quando tive minha filha e não tinha como trabalhar fora e nem como contratar algu&eacute;m para cuidar dela, at&eacute; mesmo porque n&oacute;s, mães, preferimos ficar os primeiros meses de vida perto de nossos bebês. Em casa, comecei com um simples ponto de crochê, daí, tive a curiosidade de procura no YouTube sobre como fazer outros pontos e fui me aperfeiçoando. Nunca fiz nenhum curso, apenas mesmo pesquisando. Logo comecei a confeccionar algumas peças</span><u></u> </p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/2056_916e472109f813774cb05dda7334a427.jpeg" style="width: 100%;"><u><br></u></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/2056_2b41ca5cd01ee95faf8b937289674da8.jpeg" style="width: 100%;"><u><br></u></p><p><b style="color: rgb(0, 0, 255);"><span style="font-size: 24px;">Conte um pouco sobre sua satisfação em poder ter seu pr&oacute;prio neg&oacute;cio.</span><u></u><span style="font-size: 18px;"> </span></b><br></p><p><span style="font-size: 18px;">&Eacute; muito gratificante, inclusive pela independência financeira. Me sinto útil. Posso ajudar nas despesas de casa e ainda faço meu horário. &Eacute; muito gratificante estar trabalhando e ao mesmo tempo saber que minha filha está sob meus cuidados.</span><u></u> <u></u></p><p><b><span style="color: rgb(0, 0, 255);"><span style="font-size: 24px;">A Coluna Feito Por Mim quer saber quais incentivos você acha que deveriam ter para os pequenos empreendedores?</span><u></u><span style="font-size: 18px;"> </span></span><u></u></b></p><p><span style="font-size: 18px;">Acho que seria financeiramente. Com mais facilidade para n&oacute;s, pequenos empreendedores, que muitas vezes precisam de capital para comprar mercadorias e assim, atender a mais clientes.</span><u></u> <u></u></p><p><u></u><b><span style="color: rgb(0, 0, 255);"><span style="font-size: 24px;">Como você se imagina, em relação ao seu empreendimento, daqui a 5 anos?</span><u></u><span style="font-size: 24px;"> </span></span></b></p><p><span style="font-size: 18px;">Com um ateliê repleto de linhas e de mercadoria para mão de obra. Muitos pedidos. Com, pelo menos, duas funcionárias e, quem sabe, dar curso de crochê. Tamb&eacute;m pretendo formar uma turma para adolescentes carentes, donas de casa que não têm uma perspectiva de trabalho. Quero ajudar de alguma maneira para agradecer a Deus por tudo aprendi.</span><u></u> </p><p><u><br></u></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/2056_68fc8af9dfe40f18c25d61f2df62466c.jpeg" style="width: 100%;"><u><br></u></p><p><b style="color: rgb(0, 0, 255);"><span style="font-size: 24px;">A pandemia ajudou ou atrapalhou em relação ao seu projeto?</span><u></u><span style="font-size: 18px;"> </span></b><br><u></u></p><p><span style="font-size: 18px;">Atrapalhou um pouco, porque no período crítico da pandemia, os armarinhos ficaram sem linhas, já que os fornecedores não estavam enviando.</span><u></u> <u></u></p><p><b><span style="color: rgb(0, 0, 255);"><span style="font-size: 24px;">Qual a melhor maneira que você acha para comercialização do seu produto: online ou físico?</span><u></u><span style="font-size: 18px;"> </span></span><u></u></b></p><p><span style="font-size: 18px;">No momento, o meu produto tem mais saída on-line. Então, para mim, essa &eacute; a melhor maneira. Entretanto, pretendo ter um espaço físico e participar de feiras. Todavia, nos últimos tempos, por conta da pandemia, da dificuldade em sair e não ter com quem deixar minha filha pequena, o on-line foi meu porto seguro. E quero continuar vendendo pela Internet.</span><u></u> </p><p><u></u></p><p><b style="color: rgb(0, 0, 255);"><span style="font-size: 24px;">O que você tem a dizer para algumas mulheres que, nessa pandemia ficaram desempregadas ou mesmo que não têm com quem deixar seus filhos, mas precisam ter alguma renda?</span><u></u><span style="font-size: 18px;"> </span></b><br></p><p><u></u></p><p><span style="font-size: 18px;">Digo que, mesmo as dificuldades que a pandemia trouxe, precisamos nos reinventar para que tenhamos nossa independência. E que não desistam! Persistam!</span><u></u> </p><p><u></u></p><div><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/2056_fc40cf4403877cc1595b7b94fda946f8.jpeg" style="width: 100%;"><br> </div>]]> <![CDATA[&lt;p&gt;&lt;span style=&quot;font-size: 18px;&quot;&gt;Hoje, o &quot;Feito Por Mim&quot; mostra o trabalho da Francisca das Chagas, uma m&atilde;e moradora de Teresina(PI) que, por n&atilde;o ter com quem deixar a filha pequena enquanto fosse trabalhar fora, se reinventou. Pesquisou na internet como fazer alguns pontos de croch&ecirc;, aprendeu, e logo j&aacute; estava confeccionando e comercializando algumas pe&ccedil;as....]]> <![CDATA[Francisca buscou na internet um aprendizado que está dando bons resultados]] 4s104x Feito por mim traz hoje reportagem sobre enfeites de Natal feitos com pneus retirados do lixo 28523 /blog/feitopormim/37-feito-por-mim-traz-hoje-reportagem-sobre-enfeites-de-natal-feitos-com-pneus-retirados-do-lixo.html <![CDATA[Feito por mim]]> /blog/feitopormim/37-feito-por-mim-traz-hoje-reportagem-sobre-enfeites-de-natal-feitos-com-pneus-retirados-do-lixo.html Tue, 07 Dec 2021 08:08:20 -03 <![CDATA[<p>Ao conversar com Val­ter Jo­s&eacute; Fer­rei­ra Fi­lho em seu atelier ou no salão de cabeleireiro, no Parque Rodoviário, em Teresina (PI) não &eacute; possível descobrir de cara seu potencial artístico e criativo, já que não &eacute; de falar muito sobre seus projetos.<br></p><p>Mas vendo as obras de artes que faz com pneus velhos, que geralmente são descartados no meio ambiente, pode-se afirmar que &eacute; a maior expressão do Piauí em reciclagem deste tipo de material. Sua fama vai longe, tanto &eacute; verdade que recebe encomendas de vários estados e cidades do Piauí. E existem lojas da capital que usam vários m&oacute;veis de pneus feitos por ele.</p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/1801_5c9f8ae8bbf9536a37597221fc9415ac.jpg" style="width: 100%;"><br></p><p>FOTOS:DJALMA BATISTA/portalopiaui.piauiconectado.com</p><p>No entanto, a maior façanha deste artesão e designer foi concluída neste mês, que &eacute; um conjunto de enfeites de Natal, todos de pneus reciclados que inclui duas renas, um tren&oacute;, um boneco da neve e, claro, o Papai Noel gigante, medindo dois metros de altura, e a cadeira do bom velhinho. &Eacute; uma obra para durar uma vida.</p><p>Para Valter, este foi o maior desafio que já venceu em seus anos na lida com reciclagem. Isso por ter conseguido fazer, em 25 dias, peças tão cheias de detalhes que exigiram at&eacute; pesquisa sobre a anatomia das renas.</p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/1800_10c48c5005796490f7eb78803d4e7bfd.jpg"><br></p><p>"Este foi o trabalho mais difícil de todos. Foi um desafio tamb&eacute;m pelo tempo curto para executar, 25 dias, e pelas pesquisas. Eu tive de fazer todo um estudo. Analisar, desde a anatomia das renas, e trazer para minha realidade, que &eacute; o trabalho com pneu. &Agrave;s vezes você calcula uma coisa e quando imagina que ali não vai dar certo o pneu, você desmancha e refaz os cálculos. Com o Papai Noel foi da mesma forma. Tive de estudar, rever alguns cálculos e fazer as adaptações", explicou Valter.</p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/1800_3bdf43c74b6cd8b7fb1bdcd80aff8a71.jpg"><br></p><p></p><p>Segundo ele, &eacute; prazeroso ver o conjunto da obra concluída que enfeita o Natal na cidade de Regeneração, PI. "Espero que traga muita alegria e paz para as pessoas neste Natal. Estamos precisando muito disso", falou.<br></p><p>O trabalho com enfeites de Natal se tornou mais difícil tamb&eacute;m por causa do uso de tinta. Como não existe Papai Noel, boneco de neve e renas da cor natural do pneu, ele teve de usar tintas de diversas cores, dentre elas, vermelho, marron e branco. No caso do branco, a pintura foi complicada porque não aderiu bem ao preto, desbota fácil com a ação do sol.</p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/1800_d40af526a77c8b65a5cf0abd35af31b6.jpg" style="width: 100%;"><br></p><p><span style="font-size: 18px; color: rgb(0, 0, 255); font-weight: bold;">QUANTOS PNEUS USOU NAS OBRAS?</span><br></p><p>Foram usados 100 pneus velhos de moto e carro no total, sendo 40 no Papai Noel gigante e 30 no tren&oacute;. A maioria, ele recolheu em oficinas. Caso fosse comprar em dep&oacute;sitos, gastaria uma boa grana. Cada pneu usado hoje não sai por menos de R$ 7 reais. Mas há muitas pessoas que fazem doações do material, para que ele desenvolva outros trabalhos.</p><p>Para fazer as peças, Valter contou com a ajuda da sobrinha Lavínia Yasmim Rodrigues Lages. Al&eacute;m de ajudar na pintura e na montagem das tiras de pneus, ela fez a divulgação nas redes sociais.</p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/1801_145f87cf273dbc79c767635376e6f5f4.jpg" style="width: 100%;"><br></p><p>Ele já tem planos de fazer um gorila gigante, r&eacute;plica do filme. Agora estuda tamb&eacute;m a possibilidade de fazer um avião de pneu velho por encomenda. Não sabe ainda se vai dar certo, mas já começou a pesquisar. Falou que está tentando descobrir o que o cliente vai fazer com o avião, mas não arrisca um palpite.</p><p>O designer perdeu a conta de quantas peças já fez de 2014 para cá, que foi o ano que começou. Mas foram muitas, entre cadeiras, mesas, objetos de decoração e motos de marcas famosas, como a Harley-Davidson. E at&eacute; uma usada no filme Motoqueiro Fantasma. Na exposição que participou em shopping da capital, o empresário João Claudino comprou a moto mais possante para dar de presente a um amigo.</p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/1800_04b6c9c424d710086edd4320836311b5.jpg" style="width: 100%;"><br></p><p><span style="color: rgb(0, 0, 255); font-size: 18px; font-weight: bold;">COMO TUDO COMEÇOU?</span><br></p><p>O trabalho de Valter evita que mi­lha­res de pneus ve­lhos se­jam jo­ga­dos no meio ambien­te, on­de po­deriam vi­rar fo­co de mos­qui­tos da den­gue e causar outros problemas ambientais.</p><p>A­l&eacute;m de ge­rar ren­da, a iniciativa promove a re­ci­cla­gem das pr&oacute;­prias i­deias do artesão, co­mo Val­ter costuma fa­lar. A trans­for­ma­ção de pneus em m&oacute;­veis e ob­je­tos de­co­ra­ti­vos chegou a emp­re­gar três pes­soas nos perío­dos de maior pro­cu­ra antes da pandemia, mas com a crise sanitária s&oacute; ficou ele na lida.</p><p>Val­ter u­ti­li­za­va o ced­ro pa­ra fa­zer suas es­cul­tu­ras. Certo dia ob­ser­vou que a A­ma­z&ocirc;­nia es­ta­va sen­do mui­to des­ma­ta­da pa­ra a ext­ra­ção da madei­ra que ho­je es­tá a "pre­ço de ouro", mui­to por con­ta do cer­co rea­li­za­do em tor­no das madei­rei­ras que o­pe­ram de for­ma i­le­gal. Por não con­cor­dar com o des­ma­ta­men­to, o ar­te­são re­sol­veu mu­dar o fo­co.</p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/1800_9dec35d4cfc7492b3503807efe44666c.jpg" style="width: 100%;"><br></p><p>"Preo­cu­pa­do com o meio ambien­te e com a re­ti­ra­da de madei­ras nob­res, co­mo o ced­ro, re­sol­vi dar uma re­ci­cla­da nas i­deias. En­tão par­ti pa­ra a re­ci­cla­gem de pneus. Fa­ço mui­ta coi­sa com os pneus ve­lhos, des­de a­ra­ras, motos, cobras, e­le­fan­tes at&eacute; cadei­ras, pas­san­do por pol­tro­nas, me­sa de cen­tro e me­sa pa­ra co­pa", exp­li­ca.</p><p>Ele a­pren­deu o no­vo o­fí­cio por meio da in­ter­net. Fez uma pes­qui­sa em si­tes espe­cia­li­za­dos e de­ci­diu pro­du­zir pe­ças a­tra­ti­vas e que ren­dem um bom dinhei­ro. Chegou a faturar bem com a atividade e ainda hoje fatura. Mas sempre lembra a sua missão. "Deixar a natureza limpa &eacute; meu maior objetivo", afirma o artesão.</p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/1800_d17d0da52cf491d3691219ba06fb0964.jpg" style="width: 100%;"><br></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/1800_4555fdb6607f79691c5e15cf4bf8c3cf.jpg" style="width: 100%;"><br></p><p><span style="color: rgb(0, 0, 255); font-size: 18px; font-weight: bold;">VALTER RECOLHE PNEUS NAS RUAS</span></p><p>A ma­t&eacute;­ria-prima pa­ra a re­ci­cla­gem de­sen­vol­vi­da pe­lo ar­te­são &eacute; i­nes­go­tá­vel. A fro­ta de veí­cu­los cres­ceu mui­to e as tro­cas de pneus a­bar­ro­tam as o­fi­ci­nas to­dos os dias.</p><p>Pa­ra cons­truir m&oacute;­veis du­rá­veis e es­ti­lo­sos, ele re­ci­cla pneus ve­lhos de car­ros de pas­sei­o, mo­to, ca­mi­nho­ne­te e de car­re­ta. Tem pre­fe­rên­cia por pneus peque­nos de bor­ra­cha pe­lo fa­to dos pneus ra­diais te­rem mui­to a­ra­me, o que di­fi­cul­ta o cor­te e o ma­nu­seio.</p><p>Val­ter, quan­do an­da pe­la ci­da­de, re­co­lhe pneus jo­ga­dos nas ruas. Mas a maio­ria dos pneus velhos &eacute; comprada em emp­re­sas do se­tor em Te­re­si­na e Ti­mon. No mo­men­to de adqui­rir a ma­t&eacute;­ria-prima, o tra­ba­lho do ar­te­são &eacute; al­vo de co­bi­ças e es­per­te­zas.</p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/1828_01dd8bd5ee80451ffbbfd1c3460e16ff.jpg" style="width: 340px;"><br></p><p>E­xem­pli­fi­cou que no início um for­ne­ce­dor, ao ob­ser­var que ele ha­via amp­lia­do a de­man­da pe­los pneus, re­sol­veu aumen­tar o pre­ço de uma ban­da de pneu de R$ 10 pa­ra R$ 15. Se­gun­do ele, as ti­ras de pneus que são u­sa­das na com­po­si­ção dos as­sen­tos e en­cos­tos de suas pol­tro­nas ge­ram bons luc­ros no mer­ca­do. Boa par­te des­te pro­du­to &eacute; des­ti­na­da pa­ra as in­dús­trias fa­bri­can­tes de so­fás.</p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/1800_d508100cc1041ecacd197daca3a929f1.jpg" style="width: 100%;"><br></p><p>"O pneu ra­dial tem mui­to fer­ro. S&oacute; ser­ve pa­ra fa­zer puf e out­ros as­sen­tos. O pneu co­mum de bor­ra­cha tem mer­ca­do. Com is­so, os bor­ra­chei­ros não jo­gam mais no li­xo es­te ti­po de pneu", fa­lou Val­ter.</p><p>Na a­ti­vi­da­de de re­ci­cla­gem, se­gun­do o ar­te­são e cabe­lei­rei­ro, a tro­ca de expe­riên­cias &eacute; mui­to im­por­tan­te. Por is­so, ele es­tá pla­ne­jan­do ir &agrave; ci­da­de de Pi­ri­pi­ri, on­de se en­con­tra­rá com um ar­te­são que tam­b&eacute;m tra­ba­lha com a re­ci­cla­gem de pneus.</p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/1828_85d40ad01d3954ff7cd1112a036f8e55.jpg" style="width: 340px;"><br></p><p>"O ca­ra lá es­tá re­ci­clan­do as ideias. Tra­ba­lha­va com ar­te­sa­na­to em madei­ra, mas es­tá se de­di­can­do mais &agrave; re­ci­cla­gem de pneus. Em Pi­ri­pi­ri, pen­sei que ele não fos­se en­con­trar ma­t&eacute;­ria-prima, mas na ci­da­de tem pneu de­mais. A tro­ca de expe­riên­cia com out­ros pro­fis­sio­nais da á­rea a­ju­da a gen­te a me­lhor e a ob­ser­var as coi­sas com no­vos olha­re­s", fa­lou Val­ter.</p><p></p><p>Val­ter fa­lou que gos­ta de dinhei­ro, mas faz o tra­ba­lho de re­ci­cla­gem pen­san­do mais no bem que is­so faz &agrave; na­tu­re­za. E a­fir­ma que es­te ti­po de a­ti­vi­da­de tem es­pa­ço pa­ra to­do mun­do. "Quan­to mais pes­soas fi­ze­rem o ser­vi­ço que fa­ça, mais a na­tu­re­za vai a­gra­de­cer. Deixar a na­tu­re­za limpa &eacute; meu maior ob­je­ti­vo", fa­lou.</p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/1800_7815d9d6758c3cb847e0826326c1e04a.jpg" style="width: 100%;"><br></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/1800_708ec66487afb3c686c81c3fd1db68ac.jpg" style="width: 100%;"><br></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/1801_c1d83df1f02dfb0ad2fd01de95fb4402.jpg" style="width: 100%;"><br></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/12/1828_dcbc570e5898988ef2447ef1020842ff.jpg" style="width: 340px;"><br></p><p><br> </p>]]> <![CDATA[&lt;p&gt;Ao conversar com Val&shy;ter Jo&shy;s&amp;eacute; Fer&shy;rei&shy;ra Fi&shy;lho em seu atelier ou no sal&atilde;o de cabeleireiro, no Parque Rodovi&aacute;rio, em Teresina (PI) n&atilde;o &amp;eacute; poss&iacute;vel descobrir de cara seu potencial art&iacute;stico e criativo, j&aacute; que n&atilde;o &amp;eacute; de falar muito sobre seus projetos.&lt;br&gt;&lt;/p&gt;&lt;p&gt;Mas vendo as obras ]]> <![CDATA[Foto 152a4g Djalma Batista]]> Piauiense cria marca de geleias artesanais que inclui pequi 6z1p20 cajuína, bacuri, cachaça, abacaxi e pimenta /blog/feitopormim/29-piauiense-cria-marca-de-geleias-artesanais-que-inclui-pequi-cajuina-bacuri-cachaca-abacaxi-e-pimenta.html <![CDATA[Feito por mim]]> /blog/feitopormim/29-piauiense-cria-marca-de-geleias-artesanais-que-inclui-pequi-cajuina-bacuri-cachaca-abacaxi-e-pimenta.html Tue, 23 Nov 2021 15:37:29 -03 <![CDATA[<p><b> </b></p><p><span style="font-size: 18px;">Hoje, estreia o Btitulado <span style="color: rgb(0, 0, 255);">"Feito por Mim"</span> que tem o objetivo de mostrar o trabalho das pessoas criativas do Piauí, que inventam, reinventam e que fazem os mais variados produtos de qualidade para vender e tirar o sustento do lar, da família. </span><span style="font-size: 18px;">&Eacute; um espaço de mídia digital voltado para quem empreende. Em resumo, &eacute; uma esp&eacute;cie de vitrine do artesanato e das criações oriundas do nosso povo trabalhador.</span></p><p><br></p><p><span style="color: rgb(0, 0, 255); font-size: 18px; font-weight: bold;">VEJA A ENTREVISTA COM A CHEF ELIZ</span></p><p><span style="font-size: 18px;">E a estreante do Blog &eacute; a Elizangela Martins, mais conhecida como Chef Eliz Melo, uma piauiense empreendedora. T&eacute;cnica em Cozinha pelo Instituto Federal do Piauí e graduada em gastronomia pela Unifacid Wyden, criou uma marca de sucesso de sabores piauienses, a Eliz Geleias, que tem o diferencial de incluir produtos tão nossos, como a Cajuína, Cachaça, Pequi, Caju, Bacuri, Pimenta, Maracujá, Cupuaçu, Cajá e Abacaxi. </span></p><p><span style="font-size: 18px;">A ideia de fazer a geleia surgiu durante o curso e hoje o produto já foi enviado para mais de 10 países ap&oacute;s encomendas pela internet. Afirma que o meio digital abre um leque enorme, trazendo alcance mundial para seus produtos. Al&eacute;m das geleias, tem os molhos de pimenta artesanal, malagueta e de pimenta Harbanero. </span></p><p><br></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/11/1409_1975bfc3d4cceaf974305d96c4c8f3d2.55" style="width: 100%;"><br></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/11/1409_efcdba7bc1092ca14d496562ddb59435.jpeg" style="width: 100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 255); font-size: 18px; font-weight: bold;"><br></span></p><p><span style="color: rgb(0, 0, 255); font-size: 24px; font-weight: bold;"><br></span></p><p><span style="color: rgb(0, 0, 255); font-size: 24px; font-weight: bold;">Em que momento você teve a ideia de produzir algo para comercializar?</span><br></p><p><b></b></p><p><span style="font-size: 18px;">Durante o período em que eu estava no Curso T&eacute;cnico em Cozinha, no Instituto Federal do Piauí, senti a necessidade de delimitar com qual tipo de produto trabalharia, assim, ap&oacute;s o desafio de uma grande cozinheira para que eu desenvolvesse uma geleia de pequi, comecei a testar mais sabores, criar combinações e senti que havia uma demanda a ser preenchida na região, nascendo, então, a Eliz Geleias.</span><br></p><p><span style="font-size: 18px;">Contando com a ajuda de familiares quanto ao impulso financeiro e logística, at&eacute; hoje. Meus filhos fazem as artes. Já, eu, meu genro e a M&ocirc;nica fazemos entregas quando necessário.</span></p><p> </p><p><span style="color: rgb(0, 0, 255);"><span style="font-size: 24px; font-weight: bold;"><br></span></span></p><p><span style="color: rgb(0, 0, 255);"><span style="font-size: 24px; font-weight: bold;">Você trabalhava em outro setor?</span> </span></p><p><span style="font-size: 18px;">Sempre estive envolvida com o setor de eventos e comidas artesanais, por&eacute;m, o trabalho com geleias &eacute; recente em minha vida.</span></p><p><span style="font-size: 18px;"><br></span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/11/1409_38d1b05ea0b715c248dbb058aca2abc5.56" style="width: 100%;"><br></p><p> </p><p><span style="color: rgb(0, 0, 255); font-size: 18px; font-weight: bold;"><br></span></p><p><span style="color: rgb(0, 0, 255); font-size: 24px; font-weight: bold;">Quais os incentivos que deveriam ter para os pequenos e pequenas empreendedoras?</span></p><p><span style="font-size: 18px;">Acredito que os nichos deveriam se abrir mais e aproveitar a multidisciplinariedade dos profissionais, para que o crescimento aconteça de forma orgânica e mútua.</span><br></p><p><span style="font-size: 18px;">As linhas de cr&eacute;dito deveriam ser um pouco mais facilitadas e que os incentivadores do Sistema S buscassem mais os pequenos empreendedores para trabalhar seus medos e acertos. As universidades públicas tamb&eacute;m deveriam buscar investir num relacionamento mais pr&oacute;ximo com os empreendedores. Essa união geraria inúmeros produtos e transferência de know-how entre as partes.</span></p><p><span style="font-size: 18px;">E isso &eacute; algo, inclusive, defendido por minha filha Dandara Bacelar, que está desenvolvendo um projeto de consultoria focado no microempreendedor local, junto ao Mestrado PROFNIT da Universidade Federal do Piauí, para que as relações se estreitem e sejamos melhor guiadas neste mundo de incertezas p&oacute;s-pandemia.</span></p><p><span style="font-size: 18px;"><br></span></p><p> <img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/11/1409_2b26882a0027749ebc6d6f76605fce0d.56" style="width: 100%;"></p><p><b style="color: rgb(0, 0, 255);"><span style="font-size: 18px;"><br></span></b></p><p><b style="color: rgb(0, 0, 255);"><span style="font-size: 24px;">Conte um pouco sobre sua satisfação em poder ter seu pr&oacute;prio neg&oacute;cio.</span></b></p><p><span style="font-size: 18px;">O prazer do empreendedor não está em vender grandes quantidades, está em oferecer qualidade e prazer aos consumidores, pois o momento de uma alimentação &eacute; muito sagrado e fazer parte do dia a dia das pessoas nesse período tão difícil, por meio da minha produção, aquece meu coração. Uma das coisas que me move &eacute; saber que estou fazendo meus clientes felizes!</span><br></p><p> </p><p><span style="font-size: 24px; color: rgb(0, 0, 255); font-weight: bold;">Como e quando começou tudo?</span></p><p><span style="font-size: 18px;">Começou durante meu curso t&eacute;cnico de cozinha, como mencionado acima e logo ap&oacute;s, parti para a Graduação em Gastronomia na Unifacid Wyden, a qual termino agora no fim de 2021.</span></p><p><br></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/11/1409_0679f4df23a767dfecdc17b7f6c41123.jpg" style="width: 100%;"> <br></p><p><span style="color: rgb(0, 0, 255); font-size: 24px; font-weight: bold;"><br></span></p><p><span style="color: rgb(0, 0, 255); font-size: 24px; font-weight: bold;">A pandemia ajudou ou atrapalhou em relação ao seu projeto?</span></p><p><span style="font-size: 18px;">No início, a pandemia trouxe uma queda no faturamento, por&eacute;m, foi um trampolim no quesito relacionamento com o cliente em ambiente virtual, considero este ponto como bastante positivo, mas em compensação, ocorreu um aumento gritante no preço dos insumos, o que acarretou aumento no valor do produto e, por vezes, o consumidor não compreendeu. Não dá para pagarmos para trabalhar, temos que nos adequar ao mercado! Fato!</span></p><p> <img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/11/1409_e08999f3a996593a12a41771639f2a1a.55" style="width: 100%;"></p><p><span style="color: rgb(0, 0, 255); font-size: 24px; font-weight: bold;"><br></span></p><p><span style="color: rgb(0, 0, 255); font-size: 24px; font-weight: bold;">Como você imagina o seu empreendimento daqui a 5 anos?</span></p><p><span style="font-size: 18px;">Pretendo inaugurar um ambiente físico futuramente, para que os clientes possam desfrutar de uma experiência mais imersiva no mundo da cozinha artesanal.</span></p><p><span style="font-size: 18px;">Tamb&eacute;m pretendo finalizar o processo de registro e proteção da marca Eliz Geleias e assim, possuir mais segurança jurídica. Al&eacute;m de estar mais experiente, por meio de cursos e consultorias no setor.</span></p><p><span style="font-size: 18px;"> </span></p><p><b style="color: rgb(0, 0, 255);"><span style="font-size: 18px;"><br></span></b></p><p><b style="color: rgb(0, 0, 255);"><span style="font-size: 24px;">Qual a melhor maneira que você acha para a venda do seu produto, on-line ou físico?</span></b></p><p> <span style="font-size: 18px;">Atualmente, sem dúvidas, o meio digital, ele abre um leque enorme, trazendo alcance mundial. Nossas geleias já foram enviadas para mais de 10 países, entre europeus e sul-americanos. As redes sociais são grandes as amigas dos empreendedores, principalmente os pequenos!</span></p><p><span style="font-size: 18px;"><br></span></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/11/1409_6e62511cd9043213249a7eb354e6a173.jpg" style="width: 100%;"><br></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/11/1409_f71e9849e51b1a7e63686bf566707a86.jpeg" style="width: 100%;"><br></p><p> </p><p> </p><p><br></p><p><img src="/hf-conteudo/s/posts/2021/11/1409_da091837e6c051e3d5ba9eb56410f3fc.jpeg" style="width: 100%;"> </p>]]> <![CDATA[&lt;p&gt;&lt;b&gt; &lt;/b&gt;&lt;/p&gt;&lt;p&gt;&lt;span style=&quot;font-size: 18px;&quot;&gt;Hoje, estreia o Btitulado &lt;span style=&quot;color: rgb(0, 0, 255);&quot;&gt;&quot;Feito por Mim&quot;&lt;/span&gt; que tem o objetivo de mostrar o trabalho das pessoas criativas do Piau&iacute;, que inventam, reinventam e que fazem os mais variados produtos de qualidade para vender e tirar o sustento...]]>